Convido você a explorar este conteúdo comigo: ele não é apenas uma coleção de textos — é o esboço vivo de uma reflexão em construção sobre o presente (e o futuro) da leitura, da escrita e da edição na era dos algoritmos.
Com o advento da Inteligência Artificial, a Amazon está potencializando sua capacidade já dominante no mercado editorial e livreiro, ampliando ainda mais os riscos de canibalização desse setor.
O livro sempre acompanhou os grandes ciclos de transformação da humanidade. Sobreviveu à oralidade, reinventou-se com a prensa de Gutenberg, ampliou-se com os bits digitais e agora, no limiar da terceira década do século XXI, inicia uma nova fase: a era da inteligência artificial.
Nos últimos anos, o mercado de audiolivros tem experimentado um crescimento notável em todo o mundo. A conveniência de consumir conteúdo durante deslocamentos, atividades domésticas ou exercícios físicos tem atraído uma base crescente de ouvintes.
Nas últimas décadas, a Inteligência Artificial (IA) transformou radicalmente diversos setores, e a literatura não ficou imune a essa revolução. A capacidade de algoritmos para compreender e gerar linguagem natural tem possibilitado o surgimento de ferramentas capazes de colaborar e, em alguns casos, até de criar autonomamente obras literárias.