Muitos editores, agentes e autores ainda encaram a inteligência artificial com desconfiança: receiam que algoritmos substituam parte da criatividade humana ou diluam a qualidade do catálogo. Essa discussão sobre como usar IA no processo de produção editorial, porém, é secundária diante de um fato mais urgente. Os grandes modelos de linguagem — GPT-4, Claude, Gemini, Mistral e afins — já 'lêem' milhões de livros publicados para construir o seu próprio conhecimento interno; em outras palavras, a IA já depende estruturalmente dos conteúdos que o setor livreiro produz.
O mercado de audiolivros está em constante evolução, impulsionado por um público cada vez mais ávido por experiências imersivas e convenientes. Nesse cenário, a inteligência artificial (IA) surge como um elemento transformador, revolucionando a maneira como os audiolivros são produzidos, distribuídos e consumidos.