Todos os livros, absolutamente todos, para registrar e circular informação e conhecimento, necessitam de um hardware. Nem que seja hardwares em formato de tabletes de argilas, e-readers, papiro, parede de cavernas, telas de smartohpnes, tablets, papel impresso ou até bambu.
Muito se tem estudado sobre a atuação de empresas como Google, Kobo, Apple e Amazon no Brasil. As plataformas que esses players oferecem podem estar mais próximas do alcance das editoras, e do autor, do que possa imaginar. Mas ainda é preciso preparar-se para um novo cenário no mercado editorial.
O número de leitores tem aumentado no Brasil. Resultados apresentados por uma pesquisa feita Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas [Fipe] para o Sindicato Nacional dos Editores de Livros [SNEL] e Câmara Brasileira do Livro [CBL] indicam crescimento de 7,2% nas vendas de livros entre 2010 e 2011 – últimos dados fechados disponíveis. As editoras brasileiras comercializaram 469,5 milhões de exemplares em 2011 É um novo recorde para o setor.
O VIII ENCONTRO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO DA BIBLIOTECA DO EXÉRCITO contou com a presença e palestra de Ednei Procópio com o tema "Os Direitos Autorais nas Bibliotecas digitais".
Diante de tantas perspectivas, oportunidades e desafios, saí do 4º Congresso Internacional CBL do Livro Digital convencido de uma ideia que há tempos me perseguia. Não sei se é maluca. Talvez não, se o que vier a seguir fizer algum sentido às centenas de amigos que acompanham este espaço de ideias há algum tempo.
Credencial de participação de Ednei Procópio, como palestrante, no 4° Congresso Internacional CBL do Livro Digital, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), em junho 2013.