A consistência de um personagem literário é a espinha dorsal de uma ficção verossímil. É o fio invisível que costura as ações, os diálogos e as motivações de uma figura literária, transformando um nome numa página numa presença viva na mente do leitor.
Este meu curso exclusivo (com aulas particulares) foi criado para capacitar profissionais do livro — autores, editores, distribuidores e livreiros— a navegar e liderar a transformação digital impulsionada pela Inteligência Artificial.
A UNESCO lançou o primeiro mapeamento abrangente da indústria editorial africana, revelando um setor repleto de potencial inexplorado. O novo relatório traça um roteiro para transformar a indústria editorial do continente, com receitas projetadas de até US$ 18,5 bilhões se reformas importantes forem implementadas.
Um estudo coordenado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), com dados da Nielsen BookData, aponta que as vendas de livros registrados pelas editoras brasileiras aumentaram 3,7% em 2024, alcançando R$ 4,2 bilhões em faturamento.
Muitos editores, agentes e autores ainda encaram a inteligência artificial com desconfiança: receiam que algoritmos substituam parte da criatividade humana ou diluam a qualidade do catálogo. Essa discussão sobre como usar IA no processo de produção editorial, porém, é secundária diante de um fato mais urgente. Os grandes modelos de linguagem — GPT-4, Claude, Gemini, Mistral e afins — já 'lêem' milhões de livros publicados para construir o seu próprio conhecimento interno; em outras palavras, a IA já depende estruturalmente dos conteúdos que o setor livreiro produz.
Enquanto leitor, escritor e editor, vejo o mercado editorial imerso numa transformação profunda. No rescaldo da pandemia de Covid-19, a digitalização acelera em ritmo vertiginoso e a inteligência artificial generativa emerge como peça-chave para o futuro dos livros.