O mercado editorial brasileiro caminha com um modelo de negócios para eBooks se ajustando ainda lentamente. Vários são os motivos. Segundo levantamento realizado em junho pela Câmara Brasileira do Livro [CBL], de um universo pesquisado durante a quarta edição do Congresso Internacional do Livro Digital, 32% afirmou que dificuldades [como qual tecnologia utilizar, e a falta de conhecimento técnico] impedem a entrada da sua editora no mercado digital.
Todos os livros, absolutamente todos, para registrar e circular informação e conhecimento, necessitam de um hardware. Nem que seja hardwares em formato de tabletes de argilas, e-readers, papiro, parede de cavernas, telas de smartohpnes, tablets, papel impresso ou até bambu.
Diante de tantas perspectivas, oportunidades e desafios, saí do 4º Congresso Internacional CBL do Livro Digital convencido de uma ideia que há tempos me perseguia. Não sei se é maluca. Talvez não, se o que vier a seguir fizer algum sentido às centenas de amigos que acompanham este espaço de ideias há algum tempo.