A promessa é tão audaciosa quanto transformadora: "Ideias para livros em segundos! Não é preciso escrever!". Esta não é a sinopse de um romance de ficção científica, mas sim a principal proposta de valor de startups como a InfiniteLibrary.ai, que oferece uma aplicação que afirma ser a primeira escritora de IA sem interrupções do mundo, capaz de gerar manuscritos inteiros de uma só vez.
A história do livro é, em essência, a história da transformação dos saberes em formas acessíveis de cultura — uma trajetória marcada por revoluções que moldaram não apenas o objeto livro, mas todo o ecossistema ao seu redor. Ao longo dos séculos, o livro deixou de ser um artefato artesanal para tornar-se um produto industrial, depois digital, e agora, um híbrido algorítmico, cada vez mais moldado por inteligências artificiais.
O livro sempre acompanhou os grandes ciclos de transformação da humanidade. Sobreviveu à oralidade, reinventou-se com a prensa de Gutenberg, ampliou-se com os bits digitais e agora, no limiar da terceira década do século XXI, inicia uma nova fase: a era da inteligência artificial.
O texto explora a revolução da Inteligência Artificial (IA) no universo literário, apresentando uma visão abrangente de como essa tecnologia está transformando o processo de escrita, publicação e distribuição de livros.