No coração de Lisboa, um homem discreto e solitário, funcionário de escritório com uma vida aparentemente banal, continha em si uma multidão de almas. Fernando Pessoa, o poeta que se desdobrou em dezenas de outras vozes, representa um dos maiores paradoxos da literatura mundial. Como pôde um único ser humano gerar obras tão vastas, com estilos, filosofias e biografias tão radicalmente distintas?