Este artigo se propõe soluções e convida o leitor a assumir o protagonismo na construção de uma regulação da IA equilibrada, onde inovação tecnológica e valorização do criador caminhem lado a lado. Ao avançar pelas próximas páginas, você encontrará tanto alertas quanto ferramentas práticas para transformar a IA de ameaça difusa em aliada concreta. Afinal, se as máquinas aprendem com as nossas histórias, é justo que nós — contadores dessas histórias — continuemos no centro da narrativa.
Convido você a explorar este conteúdo comigo: ele não é apenas uma coleção de textos — é o esboço vivo de uma reflexão em construção sobre o presente (e o futuro) da leitura, da escrita e da edição na era dos algoritmos.
Com o advento da Inteligência Artificial, a Amazon está potencializando sua capacidade já dominante no mercado editorial e livreiro, ampliando ainda mais os riscos de canibalização desse setor.
A história do livro é, em essência, a história da transformação dos saberes em formas acessíveis de cultura — uma trajetória marcada por revoluções que moldaram não apenas o objeto livro, mas todo o ecossistema ao seu redor. Ao longo dos séculos, o livro deixou de ser um artefato artesanal para tornar-se um produto industrial, depois digital, e agora, um híbrido algorítmico, cada vez mais moldado por inteligências artificiais.
O livro sempre acompanhou os grandes ciclos de transformação da humanidade. Sobreviveu à oralidade, reinventou-se com a prensa de Gutenberg, ampliou-se com os bits digitais e agora, no limiar da terceira década do século XXI, inicia uma nova fase: a era da inteligência artificial.
A Arte Pós-Contemporânea surge como um marco de uma transição. A Arte Pós-Contemporânea não prevê o futuro – ela constata que o futuro já chegou. Para compreender essa nova fase, é necessário revisitar os momentos anteriores da história da arte e observar como a tecnologia transformou a criatividade ao longo do tempo.