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A Jornada, os Mistérios e o Legado de Nikola Tesla

Escrito por Ednei Procópio e originalmente publicado pela revista UFO em sua edição 261 (Outubro de 2018)

Estamos adentrando no fascinante universo do renomado inventor e cientista Nikola Tesla. Este livro leva os leitores a uma jornada repleta de descobertas extraordinárias, revivendo a vida e a mente brilhante por trás de uma das figuras mais intrigantes da história da ciência e da tecnologia.

Nikola Tesla, muitas vezes chamado de “o homem que iluminou o mundo”, foi responsável por inovações que transformaram a maneira como entendemos e utilizamos a eletricidade. Sua genialidade e visão audaciosa o colocaram na vanguarda da revolução tecnológica no final do século XIX e início do século XX.

Sua história, porém, vai muito além das invenções e patentes que marcaram sua carreira.

Neste livro, cuidadosamente pesquisado e escrito por mim, busquei mergulhar nas complexidades da vida e do trabalho de Tesla, principalmente nos temas mais sensíveis. Através de uma narrativa cujos acontecimentos eu tento manter em uma linha do tempo descobrimos os desafios enfrentados por este visionário, desde suas origens na Sérvia até suas lutas para financiar suas ambiciosas ideias nos Estados Unidos.

A obra explora as contribuições pioneiras de Tesla, desde a criação da corrente alternada, o motor de indução elétrica e o sistema de transmissão sem fio de energia até seus sonhos de comunicação interestelar e dispositivos de propulsão aérea revolucionários. Busquei desvendar os mistérios que cercam a vida de Tesla, principalmente aqueles mais polêmicos, como seu suposto contato com inteligências extraterrestres e suas investigações sobre viagens no tempo.

No centro desta narrativa, descobris não apenas um cientista excepcional, mas também um ser humano com emoções, paixões e uma profunda conexão com a natureza. A relação de Tesla com seus pombos e suas peculiaridades revelam um lado mais humano do gênio que muitos desconheciam.

A história de Nikola Tesla cativará não apenas os entusiastas da ciência e da tecnologia, mas também todos aqueles que buscam inspiração na história de um homem que desafiou os limites do conhecimento humano. Uma história de determinação, visão e, acima de tudo, uma ode ao poder da mente humana para moldar o futuro.

Prepare-se para embarcar em uma viagem inesquecível pelos feitos extraordinários e pela mente brilhante de Nikola Tesla. Este um convite para desvendar os mistérios de uma das personalidades mais intrigantes da história e se maravilhar com o legado duradouro deixado por este notável visionário.

Nikola Tesla, physicist, engineer and inventor of alternating current power, early 1900s
Nikola Tesla, physicist, engineer and inventor of alternating current power, early 1900s

Ignição

Nikola Tesla foi um inventor e cientista único nos campos da engenharia mecânica e eletrotécnica. Um homem tão a frente de seu tempo que, rumores e especulações, o colocam no centro de uma teoria da conspiração envolvendo comunicações extraterrestres, objetos voadores e até viagem no tempo.

Mas teria o Fenômeno UFO influenciado a ciência de Tesla?

De tempos em tempos a humanidade é brindada com o nascimento de um gênio que, de alguma forma, muda os rumos da civilização. No dia 10 de junho de 1856, às 00h00 de uma noite violentamente tempestuosa, nasceu Nikola Tesla, em uma região hoje conhecida como Croácia, mas que então era parte do Império Austro-húngaro.

A noite de seu nascimento foi tão atípica, que a parteira, em um rompante de superstição, afirmou que os relâmpagos e trovões que riscavam o céu indicavam mau presságio. A mãe da criança, protetora, interviu afirmando rispidamente que o filho, na verdade, seria um ser humano iluminado. E suas palavras foram proféticas!

A genialidade daquela criança atravessou não apenas o espaço, mas também o tempo, e suas invenções e patentes continuam rendendo frutos e servindo de base para novas pesquisas e tecnologias. Sua memória, hoje, está em órbita em volta da Terra, enviada por Elon Musk, fundador e CEO da SpaceX, e na figura de um automóvel que leva seu nome. Tesla foi, sem discussão, um dos grandes gênios que nosso planeta já viu, mas ele foi muito mais do que isso. Neste capítulo vamos conhecer melhor o cientista e sua fantástica história, buscando explorar alguns pontos que podem ligá-lo à Ufologia. Sua figura controversa e genial, cheia de mistérios que a maioria das pessoas não foi capaz de entender ou respeitar, está envolta em uma série de teorias da conspiração e de alegações que vão de magia até eventual contato com extraterrestres.

Nikola Tesla
Nikola Tesla

Uma história incomum

Tesla nasceu em uma família de pessoas inventivas e foi influenciado, desde cedo, e principalmente, por sua mãe Djouka Mandici, uma dona-de-casa criativa que inventava os seus próprios utensílios domésticos, a buscar métodos alternativos para resolver questões e problemas do dia a dia. Djouka teve um papel muito importante na vida do Tesla e ele em certa ocasião, lamentou que a mãe tivesse nascido e vivido em um tempo e circunstâncias que não lhe permitiam desenvolver sua capacidade inventiva.

O pai do cientista, reverendo Milutin Tesla, era membro da Igreja Ortodoxa Oriental, e seu maior desejo era que o filho seguisse seus passos e se consagrasse sacerdote. Mas o jovem buscava outros caminhos, outros rumos. Queria compreender o mundo e transformá-lo, não religiosamente, embora nada tivesse contra a religião, mas desejava fazê-lo por meio da ciência.

Em sua infância na aldeia de Smiljan, condado de Lika, Tesla começou a sofrer de uma síndrome nunca compreendida pela ciência médica de sua época: o jovem era acometido por disparos mentais momentâneos, que o mantinham pasmo e, ao mesmo tempo, paralisado. Os tais flashes, como o próprio Tesla chamava os episódios de crise, disparavam imagens e cenas desconexas, incompreensíveis a princípio, mas que, em seguida em algum momento, se tornavam compreensíveis. Era como se Tesla acessasse, quem sabe, um universo ou uma dimensão paralela no futuro.

Sim, no futuro, porque as coisas que Tesla via ainda não haviam sido inventadas em sua época. Por isso, ele pode ser considerado, literalmente, um futurista. Em um dos seus disparos mentais momentâneos, o menino vislumbrou seu irmão Daniel,sete anos mais velho do que o cientista,caindo do cavalo, na fazenda da família. Mais tarde, no ímpeto de tentar evitar a queda, e embora haja algumas outras versões para a morte do irmão, Tesla acabou por desencadear um acidente.

Daniel Tesla era considerado muitas vezes mais inteligente e capacitado que seu irmão mais novo e a morte de Daniel foi um duro golpe para os pais, que o consideravam a estrela da família. Nikola Tesla tinha, então, cinco anos.

De qualquer forma, Tesla sentia-se responsável pela morte do irmão, e essa culpa o acompanhou durante boa parte de sua vida. Mas também forjou muito de seu desempenho intelectual, uma vez que decidiu que seria o melhor em tudo o que fizesse, para alegrar os pais e aliviar sua própria consciência, em um processo de compensação psicológica que lhe custou pessoalmente muito caro.

Assim, o jovem Tesla começou a desenvolver manias e rituais típicos, diríamos atualmente, de pessoas que sofrem de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Por exemplo, ele não suportava mulheres usando certas bijuterias, como os brincos, por exemplo; dava várias voltas antes de entrar em um edifício e outras obsessões.

Segundo a autora Margaret Cheney, em seu livro Tesla, A Man Out of Time (Tesla, Um Homem Fora de Tempo – Simon & Schuster, 1981)“nós podemos apenas especular até que ponto a morte de Daniel pode ser responsabilizada pela grande diversidade de fobias e obsessões que Nikola Tesla passou a desenvolver subsequentemente. Tudo o que sabemos, com certeza, é que as primeiras fobias surgiram ainda na primeira infância”. Também é importante acrescentar que o cientista era dono de uma prodigiosa memória fotográfica, o que, aliado à sua inteligência, o ajudava nas questões técnicas e científicas, mas nem sempre nos assuntos pessoais.

Mas, pior que se sentir culpado pela morte do próprio irmão, era ter que conviver com os tais disparos mentais que vinham descontroladamente, sem aviso prévio e sem padrão. Segundo Margaret Cheney, muitas vezes Tesla via o ar cheio de lâminas de fogo e esse tipo de situação foi piorando com o passar do tempo, alcançando seu auge quando o cientista estava com 25 anos de idade, o que lhe causou uma crise que quase o matou.

Nikola Tesla
Nikola Tesla

A comunicação com outros mundos

Por outro lado, quando em perigo, a intensidade de luzes aumentava e muito. Um dos flashes chegou a salvar Tesla de um afogamento em um rio que passava próximo à fazenda da família. Depois alguns anos, o cientista passou a conviver harmoniosamente com o fenômeno, embora nunca pudesse prevê-lo. Quando começou, finalmente, a compreendê-lo, passou a acreditar que tais imagens proviam do exterior, em suas próprias palavras, “vinham do cosmos”. E, também por causa dessa crença, não religiosa, é que muitos acreditam, até hoje, que Tesla tivesse uma eventual comunicação com seres de outros mundos, que compartilhavam com ele conhecimentos.

Mas Tesla não precisava, necessariamente, de uma ajuda vinda de outros mundos, ele era extremamente inteligente e se dedicava muito aos estudos. Por conta de disciplina espartana que se impôs após a morte de seu irmão, algo que o acompanhou durante a vida, estudava cerca de 20 horas por dia, leu todos os livros clássicos de sua época e também os trabalhos de cientistas precursores. O afinco ou exagero era tanto que, quando jovem, sua família recebeu a visita dos diretores da escola avisando que o melhor era que o menino descansasse um pouco dos estudos.

Em 1881, o jovem Tesla, com 25 anos, já estava formado em engenharia elétrica. Em uma tarde, enquanto passeava com um amigo por um dos parques da cidade, como parte de sua recuperação por uma grave crise de estafa, Tesla recitava trechos do Fausto (1808 e 1832) de Göethe, quando “uma ideia veio como um flash de luz e em um instante, a verdade foi revelada”, segundo suas palavras. Tesla visualizou, e em seguida passou a desenhar no chão do parque mesmo, o que mais tarde seria a base do motor de indução elétrica, cujo princípio é empregado em uma série de tecnologias do nosso dia a dia. Não fosse a ciência prática de Tesla, não existiriam hoje, por exemplo, os drones nem os carros elétricos, alguns dos quais levam seu nome.

Logo após se formar, o cientista foi trabalhar nos telégrafos da Sérvia, onde ficou até 1882. Naquele ano, com a ajuda de amigos da família, conseguiu uma colocação em uma representante da norte-americana Continental Edison Company, de propriedade do famoso inventor e milionário Thomas Alva Edson (1847-1931). A intenção de Tesla era vender a Edson seu trabalho sobre corrente alternada, algo que o empresário norte-americano sequer gostava de ouvir falar. Finalmente, após executar vários serviços por toda a Europa, o cientista se mudou para os Estados Unidos, em 1884. Com uma carta de recomendação de seu amigo e patrão em mãos, seu objetivo era trabalhar com Edison, que na opinião do jovem sérvio, era o maior cientista de sua época e sua maior referência. Tesla conseguiu seu intento, embora as coisas tenham saído de forma diferente do planejado.

Nikola Tesla
Nikola Tesla

AC/DC

Em meados de 1887, nos intervalos do trabalho na empresa de Thomas Edison, Tesla desenvolveu o que hoje conhecemos como corrente alternada. A tecnologia era inédita no mundo pós-Revolução Industrial, mas iria revolucionar o mundo inteiro. Um desentendimento com Thomas Edison, no entanto, por conta dos seus empreendimentos já em andamento baseados em corrente contínua, cuja tecnologia já estava em curso, fez Tesla desligar- se da companhia onde tanto gostava de trabalhar.

Tesla foi, de longe, o melhor funcionário de Edison; e esse se beneficiou de seus investos. E os detalhes dessa história são típicos de um filme de espionagem. Ao fundar sua própria companhia elétrica, a Tesla Electric Light & Manufacturing, nosso cientista se tornou, automaticamente, concorrente direto da empresa de seu ex-patrão. Isso desencadeou o que mais tarde ficaria conhecido como a guerra entre a corrente alternada (AC), tecnologia criada e desenvolvida por Tesla e a corrente contínua (DC), anteriormente desenvolvida e já em curso comercial por Edison.

O magnata, que não queria apostar na exploração comercial da corrente alternada, após testemunhar Nikola Tesla provar sua possibilidade passou a ver o ex-funcionário como algum tipo de ameaça. E sua desconfiança provou-se correta, pois não levou muito tempo para que a corrente alternada se tornasse o padrão na transmissão de energia elétrica, o que ajudou Tesla em suas futuras criações. Só para se ter uma ideia, por volta de 1888, o cientista sérvio já havia registrado mais de 30 patentes e quando faleceu colecionava 700 patentes de novos inventos. Tesla, inclusive, aprendera o processo burocrático de registro de patentes com seu ex-patrão, Thomas Edison.

Em 1891, Tesla se torna cidadão americano. A partir de então, toda a mística que pairava sobre ele, sobre sua inteligência e sobre sua figura alta e magra se intensificou. Para os Estados Unidos, que observava de perto suas invenções, era importante que as patentes ficassem à disposição de seu livre mercado. Tornar-se um cidadão americano, por um lado, não foi a melhor opção para os negócios de Tesla, possível constatar isso com o tempo, embora tenha dado a ele a oportunidade de negociar melhor a exploração comercial de suas invenções. Por outro lado, deu aos Estados Unidos a possibilidade de intervir diretamente em suas invenções e negócios e até de confiscar os seus pertences.

Tesla, entretanto, não previu, nem por meio de seus inúmeros flashes, o que aconteceria futuramente em sua vida profissional. Ao se naturalizar americano, não enxergou que se iniciava uma sombra de impossibilidades sobre seu trabalho, fato que iria perdurar até o ano de sua morte.

Em 1891, aos 35 anos, Tesla, já no auge de sua carreira, inventou e patenteou o que ele mesmo chamou de Bobina de Tesla. Aquela que seria sua invenção mais popular, que prometia mudar os rumos do novo mundo. O equipamento era uma espécie de transformador capaz de fazer a transmissão de energia elétrica sem fio por meio do aumento da voltagem. Após um de seus flashes, Tesla, que, desde a infância observava como subtrair da natureza energia sustentável, vislumbrou a possibilidade de criar uma tecnologia que possibilitaria a transmissão de energia sem uso dos fios. E mais, a solução de Tesla inovava na mediada em que o serviço poderia ser oferecido sem custos para os usuários, algo que incomodou profundamente seu financiador.

Nikola Tesla
Nikola Tesla

Ciência sem fios

Os fios incomodavam Tesla. No intervalo entre o desligamento da empresa de Edson e a fundação da sua própria companhia, ele trabalhou cavando fosso, enquanto se livrava de um emaranhado de fios que cobria toda Nova Iorque; e passava fome. Foi ali que Tesla vislumbrou um mundo sem fio. Em 1892 o cientista, em mais um de seus flashes momentâneos, visualizou um novo tipo de lâmpada que também não necessitava de fios, como um sabre de luz ou uma lanterna que acendia – pensando em termos atuais, sem o uso de pilha ou bateria – e criou um novo tipo de lâmpada incandescente.

E foi assim que, a partir do vislumbre de uma bobina que permitiria a transmissão de energia sem fio, que Tesla evoluiu com sua ideia de energizar e iluminar o mundo inteiro e tirá-lo, de uma vez por todas, da era das trevas.

Em 1893, o cientista ganhou, em parceria com a empresa Westinghouse Company, o edital para iluminar a World´s Columbian Exposition Chicago (Feira Mundial de Chicago, realizada para comemorar os 400 anos do descobrimento da América) usando seus modernos dispositivos elétricos. O evento, sem precedentes no Novo Mundo, como era conhecido o continente americano naquela época, capitalizou o cientista e lhe permitiu a fabricação, em massa, de sua lâmpada. Isso, porque, Thomas Edison, que perdera a concorrência para iluminar a feira, havia proibido aos negócios de seu desafeto o uso de suas patentes.

Com o sucesso mundial da feira de Chicago e, logo em seguida, com a geração e transmissão de energia elétrica a partir das cataratas do Niágara, outro feito grandioso e sem precedentes, Tesla iniciou, antes dos seus 40 anos, os testes da transmissão de energia sem fio.

Seu amigo e advogado de patentes chamado Leonard E. Curtis, ao saber sobre a nova empreitada do cientista, ofereceu-se para encontrar as terras e fornecer a energia para a pesquisa, vinda da El Paso Power Company, da cidade de Colorado Springs, no estado do Colorado. O próximo apoiador a se apresentar foi o coronel John Jacob Astor, que destinou USD 30.000 para as pesquisas. Com o capital em mãos, o inventor iniciou os preparativos na mudança para o Colorado, a fim de começar a construir uma nova estação experimental perto de PikesPeak. Unindo-se a Tesla estavam vários assistentes que não estavam totalmente informados sobre os planos do inventor.

Foi em Colorado Springs que Tesla construiu a torre Wardenclyffe, também conhecida como torre de Tesla, e onde fez seus famosos experimentos com raios elétricos. A fotografia do cientista sentado, lendo o jornal, enquanto poderosos raios de energia dançavam à sua volta é um dos clássicos do registro fotográfico mundial.

Por volta de 1898, enquanto ainda erguia sua famosa torre, além da eletricidade sem fio, Tesla já havia criado, desenvolvido e patenteado uma série de inventos, entre eles a partida elétrica e o controle remoto. Mas o trabalho que finalmente colocou Tesla no centro da Ufologia foi a invenção da radioastronomia.

Talking with the planets (Conversando com os planetas)
Talking with the planets (Conversando com os planetas)

Sinal das estrelas

Oito décadas antes de o astrônomo Jerry Ehman ter captado o famoso sinal “Wow!”, que colocou a comunidade ufológica mundial toda em alerta, Tesla, de forma pioneira, identificou ondas de rádio que viajam pelo universo. Após receber uma série de sinais compassados, algo que mudou o modo de encarar sua própria existência neste planeta, ele criou, em 1899, as bases para a comunicação com extraterrestres por meio de sinais de rádio.

A informação que Tesla recebeu foi uma série de sinais que, decodificados, diziam: “1, 2, 3”. Dois anos após ter praticamente surtado com a possibilidade de comunicação com seres extraterrestres ou de outras dimensões, mas ainda sem respostas para o sinal que havia captado por meio de sua torre em Colorado Spring, em 1901, Tesla escreve e publica o excelente artigo Talking with the planets (Conversando com os planetas). Nesse artigo, Tesla cria as bases fundamentais da radioastronomia moderna, ao mesmo tempo em que fortalece a tese de que teria conversado com extraterrestres.

O sinal Wow!,para relembrar, foi um intenso sinal de rádio captado em agosto de 1977, por radiotelescópio nos Estados Unidos, criado para buscar por inteligência extraterrestre. Poderíamos, talvez, pensar que o radiotelescópio Big Ear, da Universidade Estadual de Ohio, utilizado para captar o tal sinal, seja uma criação baseada na torre de rádio transmissão de Tesla, uma vez que ambos captaram, ao que sabemos, o mesmo tipo de emissão.

O número três, ouvido por Tesla por meio de seus próprios equipamentos, passou a ter um importante papel em sua vida e se transformou em mais uma de suas obsessões. Essa obsessão, inclusive, mais tarde seria usada contra ele para difamá-lo perante a opinião pública. Tesla acreditava firmemente que conseguiria se comunicar com os habitantes de outros planetas por meio de suas novas invenções. E não apenas isso, acreditava que a maioria dos planetas era habitado, por mais inóspitas que fossem as condições de vida apresentadas.

Tesla tinha algumas concepções curiosas sobre a manutenção da vida. Ele acreditava que o processo biológico que transforma alimento em energia e sustenta todas as formas de vida poderia muito bem ser feito de maneira mais rápida e facilitada se a vida extraísse a energia que necessita para existir diretamente do ar, da energia planetária e da energia do cosmos. Assim, mesmo planetas gelados ou estéreis poderiam sustentar a vida. Esse raciocínio vinha do fato de que o cientista sabia que há energia limpa e gratuita para todos os seres onde quer que se vá, ou seja, não é algo que precise ser produzido, ela já existe. Apenas é necessário que se tenha equipamento adequado para captá-la.

A Torre Wardenclyffe
A Torre Wardenclyffe

A questão financeira

A questão da energia universal acabou dando a Tesla uma nova roupagem mística. Sua torre Wardenclyffe, também conhecida como torre de Tesla, foi projetada, construída e erguida em 1901, para testes com a transmissão sem fio. Para mantê-la, o inventor solicitou investimento ao banqueiro e financista John Pierpont (que também foi investidor de Thomas Edison) prometendo a ele a criação de uma tecnologia capaz de transmitir mensagens, imagens, sons, textos, notícias etc.

Tesla pretendia transmitir mensagens em formato de áudio e de vídeo através do Atlântico, mas ainda não havia vislumbrado um modo para fazê-lo. Ou seja, ele queria colocar em prática o mesmo conceito da moderna Internet que usamos, com direito a um tipo de Youtube e Spotify, praticamente um século anos antes de sua criação. Tesla desejava expandir o uso da instalação e adicionar suas ideias de transmissão de energia sem fio.

Ele, porém, sofreu um revés, no mesmo período, quando o italiano Guglielmo Marconi (1874-1937) conseguiu se antecipar a todos na corrida da transmissão das ondas de rádio. Os passos de Marconi fazem o financista J. P. Morgan pensar em desistir de investir na torre de Tesla. Enquanto os testes do italiano se provavam bem-sucedidos, pavimentando a via para a criação da indústria da radiocomunicação, Tesla insistia em novos investimentos da ordem de USD 150.000 a Morgan prometendo, em troca, a criação de uma rede de comunicação sem fio. A promessa era a de que seria incluída não somente a comunicação via rádio e sua total exploração comercial, mas também todo um novo modo de exploração comercial da comunicação nunca antes pensada ou vista.

Tesla, no entanto, não conseguiu demostrar a Morgan, de modo prático, um modelo de negócios viável para a exploração da sua nova rede de transmissões sem fio. Os fios sempre ajudaram as grandes corporações a cobrarem por suas assinaturas. Foi assim que Tesla viu cair por terra uma possibilidade de tornar real o seu sonho de transmissão de energia sem fio por todo o planeta. Em 1904, J. P. Morgan já havia desistido de investir na torre Wardenclyffe e o projeto foi descontinuado.

Essa foi a pior derrota na vida do cientista. Por muito tempo, até o final de sua vida, Tesla tentou, sem sucesso, manter sua torre erguida. Poucos de seus contemporâneos compreenderam, com profundidade, seus reais objetivos. Ele, além de projetar uma malha de transmissão de energia sem fio que seria usada para abastecer não somente as lâmpadas caseiras, mas também objetos diversos, também desejava instalar inúmeras torres por todo o globo, para transmitir conhecimento dentro do seu próprio planeta e, quem sabe, até fora dele, uma vez que já havia afirmado que não havia razão para não usarmos sua tecnologia para nos comunicarmos com outros planetas.

Torre de Babel
Torre de Babel

A Torre de Babel

Torres para comunicação não são um assunto novo na história da humanidade. A questão está, inclusive, na Bíblia. Tesla não era uma pessoa particularmente religiosa e nem nós vamos dar à narrativa bíblica qualquer cunho religioso, mas quem de nós nunca ouviu falar sobre a torre de Babel?

Todos já ouvimos a história contada no Gênesis, em seu capítulo 11, nos versículos de 1 a 9, que fala de personagens que, antes do aparecimento dos diversos idiomas ou línguas, se uniram para edificar uma torre. A história da torre de Babel é contada no livro Gênesis, da seguinte maneira:

A Terra inteira tinha uma só língua e usava as mesmas palavras. Ao migrarem do oriente, os homens acharam uma planície na terra de Senaar (Sinar, região provavelmente situada no atual Iraque), e ali se estabeleceram. Disseram uns aos outros: ‘vamos fazer tijolos e cozê-los ao fogo’. Utilizaram tijolos como pedras e betume como argamassa. E disseram: ‘vamos construir para nós uma cidade e uma torre que chegue até o céu. Assim faremos nome. Do contrário seremos dispersos por toda a superfície da Terra’.

Então o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os homens estavam construindo. E o Senhor disse: ‘eles formam um só povo e falam uma só língua. Isso é apenas o começo de seus empreendimentos. Agora, nada os impedirá de fazer o que se propuserem. Vamos descer ali e confundir-lhes a língua, de modo que não se entendam mais uns aos outros’. E o senhor os dispersou daquele lugar por toda a superfície da Terra, e eles pararam de construir a cidade. Por isso, a cidade recebeu o nome de Babel, Confusão, por que foi lá que o Senhor confundiu a linguagem de todo o mundo, e de lá dispersou os seres humanos toda a Terra.”

A questão central aqui é: o que seria a torre de Babel? E para que seria usada? Seria uma torre de transmissão de dados para os migrantes do Oriente não se dispersarem por toda a superfície da Terra ou seria algum tipo de transmissor que visava outros mundos? E mais além, seria a torre Wardenclyffeuma réplica, em tamanho real, da torre de Babel?

Segundo o Velho Testamento, após Javé se enfurecer, sem motivo nenhum aparente, com a ousadia dos construtores e, após a torre ser totalmente destruída, os homens viram seu sonho de aproximar-se das estrelas sendo jogado para o futuro.

É importante registrar que, no mundo antigo, não havia o conceito das torres medievais, usadas nas fortalezas tanto para vigia quanto para defesa. E, levando-se o relato bíblico como se fosse um registro de fatos, há de se convir que Javé não seria tolo o bastante para crer que, construindo uma torre até o céu – uma forma alegórica para afirmar que o ar atmosférico seria usado na transmissão de dados –, ela não desmoronaria sobre si mesma em algum momento.

Mas o mito da torre de Babel não é a única relação traçada entre as invenções de Nikola Tesla e a Antiguidade. Muitos adeptos da Teoria dos Antigos Astronautas, entre alguns dos criadores da teoria, acreditam que as pirâmides e os obeliscos formavam, na verdade, uma rede de transmissão de energia que ia do norte da África ao Oriente Médio, feita de forma limpa e sem fios. Essa era, exatamente, a ideia de Tesla, que pretendia construir várias torres como a Wardenclyffe ao redor do planeta, iluminando a Terra de forma limpa, sem fios e gratuita. Por isso, muitos se perguntam se o cientista, em seus famosos flashes, havia acessado um conhecimento antigo, sobre o qual nada sabemos.


Os vimanas de Tesla

Porém, o que coloca Tesla no centro nevrálgico da Ufologia é o fato de que, em 1928, ele registrou a patente de número 1655144, referente a um objeto voador. Poucos sabem quando Tesla teve o flash que lhe mostrou tal invenção, mas é nessa patente que Tesla desenvolve planos para um sistema de propulsão de uma aeronave. Para o cientista que havia criado o motor de indução elétrica, construído de tal maneira que se mantêm dois campos magnéticos girantes, criar um objeto voador não seria algo tão impossível de se supor.

Tesla, que já havia tentado criar a primeira infovia do planeta, agora se aventurava em um novo e misterioso caminho: ele acreditava, naquela ocasião, ter descoberto os segredos para criar o processo que poderia levar pessoas de um local a outro e até, quem sabe, para o espaço exterior. A bordo de seu disco voador. O aparelho desenhado por ele, é preciso que se diga, é muito parecido com os discos voadores relatados por diversas testemunhas ufológicas e a descrição do objeto é um capítulo à parte.

O cientista sabia, após passar por tantos revezes, que havia limitações práticas em suas ideias, embora não quisesse acreditar que não pudesse transpassá-las. A partir de então, ficaria cada vez mais difícil dissociar Tesla dos assuntos que hoje entendemos ligados ao Fenômeno UFO, e começou a mitologia em torno de Tesla com relação, especificamente, aos discos voadores.

A máquina voadora de Tesla foi considerada barata para se construir e tinha um sistema de propulsão que não requeria combustível fóssil. E aqui repousa toda a genialidade do inventor. Porém, não seria tão fácil como o cientista supunha. Thomas Edison que, desde o advento da corrente alternada, vinha tentando de todos os modos atrapalhar os planos financeiros de Tesla, faz uma campanha de difamação pública sobre ele.

Para que a máquina voadora funcionasse, era preciso que houvesse uma rede de bobinas gigantes, gerando energia livre constantemente, o que alimentaria o objeto voador sem poluir o ambiente. Mas, para Thomas Edison e seus seguidores, a ideia de se comunicar com extraterrestres e de máquinas voadoras eram tão exóticas que poderiam ser usadas contra Tesla. Era a chance de provar que as ideias do cientista eram mesmo malucas.

Mas a verdade é que a ideia era simples e genial. Ele usaria seu sistema de propulsão de campo anti eletromagnético, juntamente com a transmissão de energia elétrica sem fio, e colocaria centenas, se não milhares, de seus objetos voadores em favor da sociedade.

Ao criar seu veículo voador, Tesla mais uma vez parecia repetir o passado mítico da humanidade. Dessa feita, ele estava recriando algo já citado como tendo existido em nosso planeta há muito milênios, conforme descrito em pormenores na literatura antiga da Índia. Ele estava recriando os vimanas, os veículos voadores que aparecem nos antigos textos Vedas.

A palavra vimana vem do sânscrito e quer dizer “algo que percorre por meio de medidas”. Em alguns idiomas indianos modernos como, por exemplo, o tâmil, malaiala e outros, vimana significa, literalmente, aeronave. É, portanto, uma máquina, um carro ou uma carruagem aérea, às vezes servindo como assento ou trono, que se move pelo ar, disponível, é claro, apenas aos deuses. Se a Torre de Babel, da antiga Mesopotâmia, fosse algum tipo de torre de controle de pouso ou aterrissagem para objetos voadores ou vimanas, a ira de Javé se torna mais compreensível.

Na concepção de Tesla, eles seriam capazes de voar na atmosfera terrestre com a ajuda direta das suas bobinas gigantes transmissoras de energia. Hoje em dia, usar energia elétrica sem fio para fazer voar pequenos drones não é uma tarefa impossível de se realizar, mas é uma tarefa grandiosa se quiséssemos usar os mesmos princípios para fazer carros voadores maiores.

Recentemente, por exemplo, uma empresa alemã apresentou o protótipo de um carro elétrico que parece ter saído direto das ideias de Tesla. O veículo é completamente carregado utilizando energia solar, e o mais improvável para os contemporâneos do nosso cientista, o carro elétrico capta a energia enquanto está em movimento. Para captar o máximo de energia da natureza, o protótipo conta com mais de 300 placas solares integradas à sua carroceria.

Carros elétricos, hoje em dia, são geralmente recarregados por meio de energia elétrica convencional, conectando carros a tomada ou, até mesmo, a outros automóveis. A autonomia dos veículos é de, aproximadamente, 250 km. Se as torres de Tesla tivessem sido instaladas, como ele desejava, hoje estes carros não precisariam de tomadas e poderiam, além de utilizar a energia solar, ser reabastecidos por meio das torres de transmissão de energia sem fio.

Ao contrário do que muitos ufólogos creem, ao que se saiba, o cientista jamais teve algum contato com UFOs, coisa sobre a qual, no começo do século, pouco se falava. Tesla criou sua própria carruagem aérea, movida a energia elétrica. E seus artefatos voadores seriam hoje tão bem identificados quanto qualquer carro a motor, drone ou avião comercial.

No futuro, carros elétricos parecidos com grandes drones serão vistos nos céus de toda a Terra e aí, mais uma vez, teremos a certeza de que, afinal, Tesla foi um gênio adiante de seu tempo. Sua genialidade nos brindou com a corrente alternada, o radar, o raio-X, a luz fluorescente, a geração de energia por meio de hidrelétricas, o controle remoto, o motor elétrico, uma arma de guerra apelidada de o raio da morte, o velocímetro, o campo magnético rotativo, o submarino elétrico e até uma máquina para fotografar pensamentos.


A morte de Tesla

O cientista faleceu em janeiro de 1943, com a saúde física e mental deterioradas, em um quarto do Hotel New Yorker onde morava sozinho. Para se distrair, dava comida aos pombos. Imediatamente após sua morte, a imprensa criou cenários fantasiosos em entorno de sua personalidade pública, em uma tentativa de reforçar a sombra maldosa que a mídia comprada por Thomas Edison havia jogado sobre ele nos anos de concorrência desleal.

Reza a lenda que logo após seu falecimento, o FBI ou a CIA – a depender de quem se consulta – teria confiscado vários de seus arquivos e documentos profissionais. Apesar de as tentativas de resgate de seus documentos pessoais por parte de um familiar distante, o confisco do governo americano se intensificou ainda mais, o que deu mais força à tese de que Tesla realmente teria guardado o registro de seu contato com inteligências fora do nosso planeta.

Embora não haja provas concretas de que o confisco tenha ocorrido, não seria nada extraordinário de se imaginar. Com a Segunda Guerra em curso e os americanos tentando a todo custo vencer os alemães, com certeza os estudos do inventor seriam de interesse do governo. Hoje, quase tudo o que o cientista criou se encontra em um museu em Belgrado, na Sérvia.

Da época em que tentava a comunicação com seres de outros planetas, o que realmente ocorreu por meio de seu desenvolvimento pioneiro da radioastronomia, e da época em que tentava criar a sua frota de objetos voadores movidos por meio da transmissão de energia sem fio, o que sobrou foi apenas o mito. O mito de um cientista excêntrico que talvez recebesse suas ideias de seres de outros mundos ou que talvez fosse, ele mesmo, um alienígena.


Viagens no tempo

Apesar de parecer sedutor crer na tese de que o material confiscado guardaria provas do envolvimento de Tesla com seres de outros mundos, não há nada que indique que tal evento tivesse realmente ocorrido. A única prova que temos é a de que, além de sua própria genialidade, e de acessar conhecimentos únicos por meio de flashes incontroláveis, Tesla foi um dos maiores, senão o maior, cientista de todos os tempos.

Em junho de 1943, quando, se estivesse vivo, Tesla completaria 87 anos, a Suprema Corte Americana lhe concedeu a invenção do rádio. Afinal, dezenas de patentes de Tesla faziam parte do projeto de transmissão realizada por Marconi. Mas isso é muito pouco perto de sua grandiosidade.

De todos os boatos que envolvem a figura do gênio inventor, desde a possibilidade de comunicação com extraterrestres até a sua eventual e estreita relação com discos voadores, o que mais nos chama a atenção é a relação do cientista com viagens no tempo.

Nikola Tesla, até onde sabemos, também não inventou uma máquina do tempo, embora muitos teóricos digam que a prova dessa tese também estaria nos documentos confiscados pelo governo logo após sua morte. O que nos intriga, no entanto, é que os próprios biógrafos confirmam que estudos de Tesla sobre o assunto teriam inspirado, mais tarde, projetos de máquinas de viagens no tempo. Tais máquinas seriam abastecidas por uma “energia radiante”, vislumbrada e descoberta por Tesla. Sobre isso, não há provas, mas há indícios.

Teria então Tesla, durante seus flashes momentâneos, acessado o futuro?

O que mais associa o cientista à possibilidade de invenção, criação e desenvolvimento de uma máquina do tempo é sua suposta participação no experimento secreto denominado Filadélfia.

Hotel New Yorker
Hotel New Yorker

A Zigurate de Nikola Tesla

A maioria das pessoas pensa que ele teria morrido pobre, louco e esquecido. Mas essa ideia foi na verdade reforçada em partes por conta da difamação pública que Tesla sofreu do Thomas Edison. Mas esse cenário de pobreza e esquecimento no final da vida não condizia com a verdade. E, sobre esse período final da vida de Tesla. existem três coisas que eu gostaria de registrar:

(1) Primeiro: a tão conhecida e falada relação de Tesla com os pombos, no final de sua vida, não era apenas algo prosaico. Há muitos textos na Internet que apontam para certa extravagância por parte de Tesla nesse sentido; muitos afirmam até que Tesla estaria bem próximo de uma loucura ou algo assim.

Algo que virou uma lenda urbana por conta de um evento em que Tesla afirma em uma entrevista específica a dor que sentiu quando uma de suas pombas domesticadas havia morrido. Ele fala de sua perda e dá indícios de que havia ali um amor verdadeiro entre ele e a pomba. As pessoas dizem que ele conversava com os pombos.

A relação de Tesla com os pombos que, para muitos foi relatado como algo doentio, ocorre pelo seguinte: naquele período em que Tesla viveu em um quarto no The New Yorker Hotel, ele sabia que todos os telefones da região ao redor dele estavam grampeados. Tesla tinha consciência disso.

Mas Tela, não estava aposentado de seu trabalho não. Esse é um erro comum. Muito pelo contrário. Por incrível que possa parecer Tesla estava ativo ainda, construindo seus projetos e sonhos. O problema, realmente, é que havia grampo nos telefones; principalmente na rede telefônica do próprio hotel; e Nikola Tesla necessita de uma rede de comunicação segura.

Assim, para se comunicar, para receber e enviar mensagens importantes, muito delas cifradascreio eu, Tesla fez uso de um sistema de pombos-correios. Não é à toa que Tesla era visto ao redor do hotel dando milho aos pombos e cuidando tão bem daquelas aves.

Não é possível identificar com quem Tesla mantinha sua comunicação secreta, mas posso afirmar que a relação de Tesla com os pombos não se tratava de uma mera distração no final de sua vida; mas sim que ele fazia o uso de uma rede de comunicação off-line segura.

(2): Segundo: muitos pensam que após a queda A Torre Wardenclyffe, Nikola teria desistido de criar a sua rede de transmissão.

Não foi o que aconteceu. Nikola Tesla não só foi adiante com o seu projeto de criação da torre como ergueu ela à vista de todos, sem que poucos percebessem.

Nikola Tesla, na verdade, ergueu a sua tão sonhada torre de transmissão usando como base o edifício do The New Yorker Hotel.

A mítica Torre Wardenclyffe
A mítica Torre Wardenclyffe
A mítica Torre de Babel
A mítica Torre de Babel
A verdadeira Torre de Nikola Tesla
A verdadeira Torre de Nikola Tesla

Sim, é exatamente isto o que você acabou de ler. A antiga Torre Wardenclyffe foi adaptada, e mais tarde recriada, usando como base o prédio do The New Yorker Hotel.

(3) Terceiro, e por último: o fato de Nikola Tesla ter erguido sua tão sonhada torre de transmissão bem no centro de Nova York, além de manter uma comunicação secreta com seus mantenedores usando pombos-correios, é a verdadeira razão de o governo norte-americano ter confiscado seus documentos pessoais logo após a sua morte; para, lá na frente, entregar o espólio aos familiares na Croácia e avisar sobre os contratos de sigilos assinados.

Portanto, Tesla não ligava quando as pessoas o chamavam de um velho louco; na verdade, Tesla mantinha seu projeto em segredo por conta de uma série de questões financeiras, governamentais e até militares; e, por essa razão, deixava que as pessoas achassem ou dissessem o que queriam sobre ele. Tesla sabia, que passado o período contratual de sigilo, todos saberiam a verdade. E a verdade está lá, nos documentos confiscados que provam isso que estou relatando hoje.

Nikoa Tesla foi uma alma que veio para esse mundo cumprir uma missão; e apesar de muitos acharem que sua missão ficou pela metade, ele a cumpriu bem. Tesla foi um homem a frente do seu tempo; tanto que, no futuro, toda essa verdade virá à tona!

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