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Os Segredos Ufológicos na Bíblia

Revelações Ufológicas Ocultas nas Escrituras Sagradas

Desde seus primórdios, a humanidade tem registrado encontros com seres e fenômenos que desafiam a explicação convencional. Longe de serem meros mitos ou alegorias, os textos sagrados de diversas tradições – da Bíblia Hebraica aos Manuscritos do Mar Morto – guardam em suas entrelinhas as crônicas de uma interação profunda e contínua com inteligências não-terrestres. Esta perspectiva, central à Ufologia e meticulosamente desvendada por pioneiros como Zecharia Sitchin, propõe que os deuses e milagres da antiguidade são, na verdade, manifestações de tecnologia avançada e de seres extraterrestres que moldaram nossa civilização.

Minha presente análise se aprofundará nas Escrituras, utilizando a metodologia de Sitchin, que reinterpreta termos e eventos antigos através de uma ótica que reconhece a presença física e tecnológica dos Anunnaki – os Nefilim bíblicos – como os verdadeiros arquitetos e supervisores de nossa história. A proposta é clara: a Bíblia não é apenas um livro de fé, mas um compêndio de registros históricos que, uma vez decifrados por essa lente, revelam segredos ufológicos que estiveram ocultos à maioria por milênios.

Zecharia Sitchin, uma figura proeminente na teoria dos antigos astronautas, postula que seres extraterrestres avançados, identificados por ele como os Anunnaki – os quais ele equipara aos Nefilim bíblicos – chegaram à Terra a partir de um hipotético décimo segundo planeta, Nibiru. A chegada dos Anunnaki à Terra foi motivada por uma necessidade premente: a mineração de ouro, mineral crucial para reparar a atmosfera em deterioração de seu planeta natal. Diante de um motim de seus próprios trabalhadores, os Anunnaki teriam recorrido à engenharia genética, modificando o

Zecharia Sitchin
Zecharia Sitchin

A premissa fundamental de Sitchin é que os registros antigos, incluindo o Antigo Testamento, não devem ser descartados como meros mitos, mas sim aceitos como relatos históricos literais. Ele questiona a interpretação tradicional de que os Nefilim eram gigantes, propondo que o termo hebraico original, NFL, significa “aqueles que foram lançados” ou “que desceram à Terra”. Essa reinterpretação linguística é fundamental para sua teoria, pois transforma figuras míticas em visitantes extraterrestres. Da mesma forma, Sitchin argumenta que Shem, frequentemente traduzido como nome ou reputação, originalmente se referia a um veículo celestial ou um tipo de foguete.

Essa redefinição de termos-chave permite a Sitchin transformar conceitos bíblicos abstratos ou sobrenaturais em realidades tecnológicas concretas, preenchendo a lacuna percebida entre narrativas antigas e a compreensão científica moderna de viagens espaciais. Sitchin considera a Bíblia “muito, muito confiável” para relatar eventos de natureza ufológica.

A interpretação de Sitchin, ao transformar Deus (Elohim) em um grupo de extraterrestres físicos e tecnologicamente superiores, fundamentalmente desacraliza o divino. Essa mudança implica que o que a humanidade percebia como intervenção sobrenatural era, na verdade, uma demonstração de ciência e engenharia avançadas por seres cujas capacidades superavam em muito a compreensão humana da época. Os milagres, nesse sentido, não são atos divinos de graça, mas feitos tecnológicos. Isso redefine a própria essência da crença religiosa, sugerindo que seus fundamentos são observações empíricas mal interpretadas.

Se a Bíblia é um relato histórico literal de interações com extraterrestres tecnologicamente avançados, então ela funciona, em essência, como um registro de contato alienígena antigo. Essa tese reformula a erudição bíblica, sugerindo que suas narrativas não são somente sobre salvação espiritual ou alegorias morais, mas também uma crônica das interações da humanidade com seus criadores e supervisores, completa com demonstrações tecnológicas, experimentos genéticos e intervenções geopolíticas desses seres. Essa perspectiva altera fundamentalmente a forma como se aborda o estudo bíblico, passando da interpretação teológica para uma forma de investigação arqueo-astronáutica.

I. A Gênese Cósmica: Intervenções Alienígenas na Criação e na Antiguidade Remota
I. A Gênese Cósmica: Intervenções Alienígenas na Criação e na Antiguidade Remota

A Gênese Cósmica

Gênesis 1:26-27 – A Criação do Homem à Imagem dos Elohim

A passagem de Gênesis 1:26-27, que declara: “E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança… E Deus criou o homem à Sua imagem, à imagem de Elohim Ele o criou“, é um pilar central da interpretação ufológica. Os personagens envolvidos são Deus (no original hebraico, Elohim), Adão e, posteriormente, Eva.

A palavra hebraica Elohim, tradicionalmente traduzida como Deus, é na verdade um substantivo plural. Denota deuses ou os Seres Elevados, que identificamos diretamente com os Anunnaki, seres que “do Céu para a Terra vieram“. A frase “façamos o homem à nossa imagem e semelhança” é interpretada como uma decisão dos Anunnaki de criar o Homo sapiens por meio de engenharia genética. Essa criação combinou o DNA dos Anunnaki com o de primatas terrestres.

O objetivo primordial dessa intervenção era o de estabelecer uma raça de escravos destinada a trabalhar nas minas de ouro da Terra, um mineral vital para reparar a atmosfera em deterioração de seu planeta natal, Nibiru. Enki, o deus sumério da água e da cultura, e Ninhursag, são apontados como os principais bioengenheiros por trás da criação humana. A narrativa da criação de Eva a partir da costela de Adão é ligada a um trocadilho sumério onde a palavra TI significa tanto vida quanto costela, sugerindo uma sutil, mas profunda, manipulação genética.

Essa reinterpretação redefine a origem humana de um ato místico de um Deus singular para um experimento científico realizado por múltiplas entidades extraterrestres, estabelecendo o DNA alienígena da humanidade e seu propósito como força de trabalho. A existência humana, sob essa luz, não é um dom divino no sentido tradicional, mas sim o resultado de uma decisão pragmática, quase industrial, de uma civilização alienígena para resolver sua escassez de mão de obra.

Essa visão altera fundamentalmente nosso lugar percebido no cosmos, passando de administradores divinamente nomeados para uma força de trabalho fabricada. A própria composição genética da humanidade, nessa perspectiva, carrega a impressão de um design extraterrestre, o que significa que a humanidade é, em sua essência, uma espécie projetada. Esta passagem é da Bíblia Canônica (Pentateuco, Gênesis).

Gênesis 2-3 – O Éden: Um Laboratório Alienígena e a Queda do Conhecimento

O relato do Jardim do Éden, da Queda e da Expulsão, presente em Gênesis 2-3, é reinterpretado como uma crônica de controle e limitação impostos por seres extraterrestres. Os personagens centrais são Adão, Eva, Deus (Yahweh-Elohim), a serpente tentadora e os querubins guardiões.

Para a ufologia moderna, o Jardim do Éden é encarado como uma instalação real, possivelmente um laboratório ou base dos Anunnaki na Terra primitiva, um ambiente controlado onde os primeiros humanos foram “colocados… para o arar e por ele velar“. A fala divina no plural, “Eis que o homem se tornou como um de nós“, reforça a ideia de um panteão de seres extraterrestres preocupados que a humanidade adquirisse também a imortalidade. A serpente que traz o Conhecimento não é uma cobra literal, mas um personagem, possivelmente Enki, o deus sumério da sabedoria e ciência, que teria agido como benfeitor da humanidade, concedendo conhecimento (“conhecendo o bem e o mal”) aos humanos, o que era proibido por Enlil.

A expulsão do Éden é vista como uma decisão deliberada desses deuses de impedir que os humanos tivessem vida longa como a deles ou que alcançassem progresso tecnológico autônomo, sugerindo um controle extraterrestre sobre a evolução humana. Os querubins com espada flamejante guardando o portal do Éden são interpretados não como criaturas aladas místicas, mas como possivelmente dispositivos ou guardiões high-tech, como um raio laser giratório, para bloquear o acesso à Árvore da Vida, entendida aqui como algum recurso tecnológico de longevidade.

Essa perspectiva transforma uma alegoria moral em um relato histórico de controle alienígena sobre o desenvolvimento e o conhecimento humano, com a queda sendo uma perda da tutela alienígena direta, e não uma transgressão espiritual. Essa interpretação sugere que a queda não é uma falha moral, mas uma violação do protocolo alienígena de transferência de conhecimento. O conhecimento do bem e do mal é reinterpretado como uma compreensão de conceitos avançados, possivelmente relacionados à procriação ou tecnologia, que os Anunnaki desejavam controlar.

Esse contexto implica em uma supressão deliberada do avanço tecnológico e biológico humano pelos Anunnaki. O conhecimento proibido não é uma visão moral abstrata, mas sim a própria informação ou capacidade que permitiria à humanidade se tornar autossuficiente, tecnologicamente avançada e talvez até imortal como seus criadores.

A expulsão do Éden, portanto, representa um movimento estratégico dos supervisores alienígenas para manter seu controle hierárquico e impedir que a humanidade se tornasse uma potência rival ou escapasse de seu papel designado como força de trabalho. Implica em uma agenda alienígena de longo prazo de gerenciamento do desenvolvimento humano. Esta narrativa é encontrada na Bíblia Canônica (Gênesis) mas possui paralelos originais de textos sumérios e acadianos.

Gênesis 5:24 – Enoque: A Primeira Abdução Registrada

A genealogia antediluviana em Gênesis lista Enoque como o sétimo patriarca depois de Adão e diz: “Enoque andou com Deus; e desapareceu, porque Deus o tomou“. Diferentemente dos demais patriarcas, Enoque não morreu no relato; ele foi arrebatado. Os personagens envolvidos são Enoque e Deus (interpretado como um ser não-terrestre/extraterrestre).

Essa desaparição é um dos primeiros relatos escritos de abdução ou retirada planejada de um humano por inteligências não-terrestres. Sitchin sublinha que o texto original hebraico afirma que “Enoque andou com os Elohim” (no plural) e foi levado por eles, correlacionando Elohim aos Anunnaki.

O Livro de Enoque (apócrifo para a Igreja Católica, mas canônico para a Igreja Ortodoxa Etíope Tewahedo) descreve minuciosamente viagens de Enoque pelos sete céus, conduzido por anjos, vendo a Terra lá de cima e visitando uma morada celestial. Essas descrições são interpretadas como Enoque tendo sido levado a bordo de uma nave-mãe ou até a outro mundo, ou seja, o planeta dos deuses. Enoque teria recebido conhecimento científico direto dos visitantes celestes, como astronomia, calendário e escrita, o que faria dele um ser humano privilegiado por receber tal instrução.

Esta passagem fornece um precedente bíblico claro para a abdução física e a transferência de conhecimento por extraterrestres, estabelecendo um padrão de interação direta humano-alienígena. Essa interpretação sugere um programa deliberado de seleção de certos humanos para instrução direta e talvez como emissários (ou escolhidos do ponto de vista da religião judaico-cristã).

A transferência de conhecimento científico e calendárico implica que os Anunnaki estavam ativamente guiando ou acelerando o desenvolvimento humano em áreas específicas, em vez de simplesmente observar. Esse cenário estabelece um padrão onde figuras-chave na história humana não são apenas divinamente inspiradas, mas diretamente instruídas ou treinadas por inteligências extraterrestres, tornando-as condutos para o conhecimento avançado. Explica saltos repentinos na compreensão ou tecnologia humana antiga que parecem surgir sem precursores evolutivos claros.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Gênesis), expandida em textos apócrifos judaicos como o Livro de Enoque e o Livro dos Jubileus, com fragmentos encontrados entre os Manuscritos do Mar Morto.

Gênesis 6:1-4 – Os Nefilim: Híbridos de Deuses e Homens

Pouco antes da história do Dilúvio, a Bíblia menciona: “Havia, naqueles dias, gigantes sobre a Terra; e também depois, quando os filhos de Deus coabitaram com as filhas dos homens, e elas lhes deram filhos…“. Esses descendentes seriam os heróis da antiguidade, homens de renome. Os personagens envolvidos são os filhos de Deus (no original hebraico Bnei Elohim), as filhas dos homens e os seus filhos híbridos chamados de Nefilim.

Sitchin argumenta que a tradução usual gigantes é enganosa, pois a palavra original Nefilim deriva do verbo hebraico nafal (cair ou derrubar), significando “aqueles que desceram” (do céu). Ele identifica diretamente esses Nefilim com os Anunnaki dos textos sumério-acadianos, cujo nome significa “Aqueles que do Céu à Terra vieram“. Os filhos dos Elohim seriam, assim, jovens astronautas Anunnaki que teriam tomado esposas humanas, gerando híbridos semi-divinos.

O Livro de Enoque e o Livro dos Gigantes (um texto encontrado entre os Manuscritos do Mar Morto) expandem essa narrativa, descrevendo que os Observadores (também chamados de Anjos, Guardiões do Céu, ou Seres Iluminados) “descendem à terra e desposam as mulheres da Terra“, e sua prole eram os Gigantes (Nephilim). Esses Observadores são descritos como seres físicos, não espirituais, não desse mundo e portanto não terrestres (ou seja, extraterrestres). Eles tinham uma aparência de pessoas extremamente brancas, muito brilhantes, e por isso eram também chamados de os iluminados.

A aparência incomum de Noé no Pergaminho de Lamec (dos Manuscritos do Mar Morto) – com “pele tão branca que era radiante“, “cabelo branco como a lã” e olhos que “iluminavam a casa inteira” – sugere que ele não era um ser humano, digamos, normal ou igual aos seus pares. Enoque, através de Matusalém, informa Lameque que “os guardiões do céu inseminaram sua esposa sem tocá-la sexualmente“, implicando inseminação artificial. Sugere que Noé poderia ser um “humano geneticamente alterado criado por extraterrestres para reiniciar a vida na Terra“.

Essa reinterpretação de Gênesis 6:1-4 como evidência direta de intervenção alienígena na genética humana explica a origem dos homens de renome como híbridos alienígenas-humanos e estabelece uma ligação genética direta entre a humanidade e os extraterrestres. Implica que a linhagem humana não é puramente terrestre, mas contém material genético extraterrestre. Consequentemente, certas características humanas, incluindo tendências belicosas e de fazer amor, ou mesmo características físicas incomuns como as de Noé, poderiam ser heranças diretas desses criadores Anunnaki. Sugere um impacto genético profundo e duradouro da intervenção alienígena na espécie humana, potencialmente influenciando nossas predisposições, capacidades e até mesmo nosso caminho evolutivo. Significa que a imagem e semelhança na qual a humanidade foi criada se estende ao nosso próprio código genético, tornando-nos, em um sentido muito literal, filhos das estrelas.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Gênesis), com referências em Números 13:33, textos apócrifos e no Livro de Enoque, e o Livro dos Gigantes dos Manuscritos do Mar Morto.

Gênesis 7-8 – O Grande Dilúvio: Uma Catástrofe Cósmica e o Reinício da Humanidade

A narrativa bíblica do Dilúvio global em Gênesis 7-8 é apresentada como julgamento divino sobre a corrupção da humanidade, com Deus instruindo Noé a construir uma arca para salvar a si, sua família e espécies de animais. Os personagens envolvidos são Noé, sua família, Deus (Yahweh/Enlil), e todos os seres vivos preservados.

O Dilúvio não foi um simples ato de ira divina, mas um evento cataclísmico relacionado a fatores astronômicos e à presença dos Anunnaki. Sitchin sugere que o Dilúvio foi causado pela aproximação do planeta dos Anunnaki (Nibiru), que desencadeou o colapso da calota polar ou enormes tsunamis por efeito gravitacional. Assim, deus (Enlil) teria aproveitado a catástrofe iminente para limpar a Terra de híbridos e humanos indesejados.

Noé, por sua vez, seria o Atrahasis das lendas sumérias – um homem avisado secretamente pelo deus Enki (cientista-chefe dos Anunnaki) para construir um barco e salvar a semente da humanidade. Sitchin interpreta a arca de Noé não em termos místicos, mas práticos: seria um submarino lacrado com provisões e material genético, seguindo de perto as especificações surpreendentemente técnicas dadas em Gênesis.

O Livro de Enoque (canônico na Igreja Ortodoxa Etíope, apócrifo em outras tradições) oferece uma perspectiva alternativa, onde o Grande Dilúvio não é apenas uma punição para humanos pecadores, mas para anjos rebeldes e os Nefilim. Mais significativamente, Noé não recebe instruções de Deus, mas sim de Uriel o Arcanjo, que o adverte sobre o dilúvio e o futuro da humanidade, sugerindo uma tremenda, incalculável influência de um ser extraterrestre nos assuntos humanos. O Pergaminho de Lamec (dos Manuscritos do Mar Morto) complementa essa visão, descrevendo o nascimento incomum de Noé, que sugere que ele era um humano geneticamente alterado criado por extraterrestres para reiniciar a vida na Terra.

Essa interpretação do Dilúvio como um evento cósmico orquestrado pelos Anunnaki, com Noé sendo salvo por um deles, sugere que a salvação da humanidade foi um ato de tecnologia e planejamento extraterrestre, e não um milagre divino no sentido tradicional. A catástrofe serviu como um reset para o experimento humano, com um pequeno input de tecnologia (o projeto da arca) para garantir que a vida terrestre pudesse recomeçar.

Esta narrativa é encontrada na Bíblia Canônica (Gênesis), com paralelos amplos em mitos mesopotâmicos (Epopeia de Atrahasis, Epopeia de Gilgamesh), o Livro de Enoque e o Pergaminho de Lamec (Manuscritos do Mar Morto).

Gênesis 11:1-9 – A Torre de Babel: Uma Rebelião Tecnológica e a Fragmentação Humana

A narrativa da Torre de Babel em Gênesis 11:1-9 descreve a humanidade unida no planalto de Sinear, decidindo edificar “uma cidade e uma torre cujo topo toque os céus; assim faremos um nome para nós…“. O Senhor então desce, confunde a língua deles e dispersa os humanos por toda a Terra, interrompendo o projeto. Os personagens envolvidos são os descendentes de Noé (humanidade pós-Dilúvio) e o Deus/Yahweh.

Sitchin propõe que por trás do relato alegórico está um incidente real de rebelião tecnológica. A torre cujo topo atinja os céus não era meramente alta, mas poderia ter sido uma plataforma de lançamento ou um foguete que os humanos, instigados por um grupo dissidente de Anunnaki, tentavam construir. O objetivo seria tomar controle das instalações espaciais dos deuses, representando uma tentativa da humanidade de alcançar os céus literalmente, rompendo o monopólio alienígena da viagem espacial.

Sitchin interpreta a frase “desçamos e confundamos sua língua” como uma decisão deliberada dos líderes Anunnaki (Yahweh/Enlil e aliados) de sabotar a cooperação humana, fragmentando-os em nações e línguas distintas. Essa confusão inclui a destruição física da torre/portal espacial e talvez o uso de alguma arma ou tecnologia para afetar as mentes ou comunicação dos homens. A Torre de Babel é frequentemente vista pelos teóricos dos antigos astronautas como um episódio marcante de limitação de acesso – os deuses extraterrestres estabelecendo um limite ao progresso autônomo humano. Ao dispersar os povos, os deuses garantiram que o conhecimento avançado permanecesse fragmentado.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Gênesis), com paralelos nos mitos mesopotâmicos.

Gênesis 18-19 – Visita Divina a Abraão e Destruição de Sodoma e Gomorra

A narrativa em Gênesis 18-19 descreve a aparição do Senhor a Abraão, acompanhado de dois emissários (anjos), que compartilham uma refeição e anunciam o nascimento de Isaque. Posteriormente, revelam a Abraão que vieram verificar e destruir Sodoma e Gomorra, cujos pecados clamam aos céus. Os dois anjos vão a Sodoma, hospedam-se com Ló, e escapam antes que Yahweh faça chover fogo e enxofre do céu, destruindo as cidades. Os personagens são Abraão, Sara, Yahweh (em forma humana), dois anjos, Ló e sua família, e os habitantes de Sodoma/Gomorra.

Sitchin enfatiza o realismo dessa teofania. Abraão levantou os olhos e viu os três homens acima dele, como se tivessem surgido repentinamente do céu, sugerindo que desceram de uma nave ou aeronave. O fato de lavarem os pés e comerem é prova de que eram seres físicos e corpóreos. Sitchin interpreta Yahweh aqui como Enlil disfarçado de viajante, acompanhado de dois anjos/anunnaki subalternos. A conversa de Abraão com Yahweh é vista como um raro momento de negociação entre um humano e o líder extraterrestre.

A destruição de Sodoma e Gomorra não foi um milagre religioso, mas sim o uso de armamento avançado. Sitchin correlaciona o enxofre e fogo caindo do céu e a coluna de fumaça que Abraão viu subindo da terra como fumaça de fornalha com os efeitos de uma explosão nuclear ou aérea de enorme potência. Sodoma e Gomorra foram alvo de uma arma nuclear dos Anunnaki, usada para eliminar um centro cananeu e incapacitar uma base espacial que existiria na península do Sinai. A esposa de Ló que se transforma em estátua de sal seria vítima de radiação ou petrificação pelo calor intenso.

Essa catástrofe é frequentemente citada por pesquisadores ufológicos como um indício de guerra entre deuses com tecnologia de devastação em massa. A evacuação de Ló foi uma ação deliberada, coerente com a ideia de que os anjos literalmente o escoltaram para fora da zona zero antes da detonação. Se aceitarmos que fogo do céu possa significar uma arma, então entidades possuidoras de tal armamento e capazes de avaliar a iniquidade de uma cidade inteira não seriam forças etéreas, e sim visitantes tecnológicos e vigilantes.

Assim, a destruição de Sodoma ganha contornos de um evento ufológico-histórico: uma intervenção drástica de aliens para eliminar um foco humano contrário aos seus propósitos ou perigosamente próximo de uma instalação estratégica. Este acontecimento sombrio ilustra até que ponto os deuses interferiam nos assuntos humanos, inclusive realizando um ataque aéreo letal registrado na memória coletiva como castigo divino.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Gênesis), com referências externas em tradições rabínicas e relatos sumérios.

Gênesis 28:10-19 – O Sonho de Jacó com uma Escada para o Céu

Fugindo de seu irmão Esaú, Jacó pernoita em Betel e sonha com “uma escada posta sobre a terra cujo topo alcançava o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. No alto estava o Senhor…“. Ao acordar, Jacó exclama: “Quão terrível é este lugar! Este não é outro, senão a casa de Deus, e esta é a porta dos céus.” Os personagens são Jacó e os mensageiros divinos (mal’akhim, anjos).

Sitchin interpreta o sonho de Jacó não como mero simbolismo, mas possivelmente como um vislumbre real de tecnologia divina. Ele destaca que o termo anjo aqui é mal’akh Elohim, literalmente emissários dos Elohim, subentendendo seres trabalhando para os deuses. A escada (ou escadaria/rampa) tocando os céus seria, segundo Sitchin, uma estrutura física – talvez uma espécie de plataforma de desembarque de naves. Jacó acampou sem saber próximo a um antigo local de pouso dos deuses, razão pela qual viu aquele movimento de seres celestiais subindo e descendo. Jacó chama o lugar de Betel (Casa de Deus) e porta do céu, indicando ser um ponto de acesso entre Terra e firmamento.

Na literatura ufológica, Jacó’s Ladder é frequentemente considerada um dos primeiros registros de um feixe de luz usado para elevação e descida – algo comparável ao conceito moderno de raio trator ou elevador de transporte em naves. Alguns especulam que Jacó pode ter visto um foguete ou elevador espacial arcaico.

Sitchin compara a visão de Jacó à Câmara Celestial da deusa Ishtar nos épicos sumérios, um tipo de cápsula ou módulo voador, sugerindo que Jacó testemunhou uma operação de transporte alienígena. Sob a lente ufológica, o sonho de Jacó deixa de ser sonho e torna-se uma experiência de contato: Jacó teria presenciado uma escala operacional de extraterrestres e recebido deles uma mensagem de proteção e promessa, condizente com um programa de acompanhamento dos humanos escolhidos.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Gênesis).

Gênesis 32:24-30 – Jacó Luta com um Ser Misterioso

Retornando à Canaã, Jacó pernoita às margens do rio Jaboque e “lutou com ele um homem até o romper do dia“. O ser o feriu na coxa e, ao ser questionado por Jacó, o abençoou, mudando seu nome para Israel (aquele que luta com Deus). Jacó chamou o lugar de Peniel, dizendo: “Vi Elohim face a face, e a minha vida foi preservada“. Os personagens envolvidos são Jacó e um enigmático adversário noturno, identificado ora como um anjo do Senhor, ora como o próprio Deus.

Sitchin vê este episódio como mais um encontro imediato entre um humano e um emissário divino. Ele ressalta que o texto oscila entre chamar o oponente de homem (ish) e depois atribuir a ele o nome divino (Elohim). Para Sitchin, isso sugere que Jacó travou combate físico com um representante dos Anunnaki. O ferimento na coxa de Jacó indica uso de força ou tecnologia – alguns especulam que o tocar do ser pode ter sido um golpe preciso para imobilizá-lo (talvez com um dispositivo elétrico). O próprio nome de Israel carrega a memória de um confronto direto com a divindade.

Em encontros ufológicos modernos, relatos de contato físico com entidades de origem desconhecida são frequentes. Nesse episódio antigo, muitos veem um relato de abdução falhada ou um teste de resistência. Para teorias alienígenas, se este ser era corpóreo e ainda assim chamado Elohim, encaixa-se no perfil de um emissário extraterrestre – forte, talvez equipado. Jacó chamá-lo de Peniel (face de Deus) e dizer que viu Deus face a face e sobreviveu indica quão concreto e extraordinário foi o contato.

Sitchin menciona que Peniel pode ter sido um local marcado pela presença divina, possivelmente uma base temporária de operação dos Anunnaki. Em suma, Jacó não lutou contra um fantasma nem uma metáfora, mas contra um ser em carne e osso, pertencente ao círculo divino, reforçando a ideia central de Sitchin de que os deuses bíblicos eram seres tangíveis que interagiam fisicamente quando necessário.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Gênesis).

II. O Êxodo e a Presença Tecnológica: Guia, Comunicação e Poder Alienígena
II. O Êxodo e a Presença Tecnológica: Guia, Comunicação e Poder Alienígena

Guia, Comunicação e Poder Alienígena

Êxodo 3:1-14 – A Sarça Ardente de Moisés

Enquanto pastoreava o rebanho no monte Horeb, Moisés “viu que uma sarça ardia no fogo, mas o arbusto não se consumia…. E Yahweh viu que ele se aproximou para ver; e Deus o chamou de dentro da sarça: ‘Moisés, Moisés!… Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.“. Deus então se identifica e declara: “Desci para livrá-los da mão dos egípcios…“. Os personagens são Moisés e a voz de Deus manifestada numa chama sobre um arbusto.

Sitchin lê esse episódio atentando para detalhes tecnológicos. O local é chamado monte dos Elohim, possivelmente já um ponto de atividade divina. A sarça ardente que não se consumia seria uma visão impressionante de um fenômeno energético controlado, talvez um holograma ou um foco de plasma mantido para atrair Moisés e ao mesmo tempo marcar distância segura. Quando Yahweh diz Desci para libertá-los, Sitchin enfatiza o verbo descer – dando a entender que Deus (ou seu mensageiro) veio literalmente de cima, possivelmente de uma aeronave pousada ocultamente no cume do monte. A instrução para Moisés tirar as sandálias e manter distância pode indicar precauções sanitárias ou de radiação/energia no local do contato.

Muitos estudiosos sugeriram que a sarça ardente poderia ter sido um holofote ou um feixe luminoso projetado de uma fonte invisível, como uma nave pairando acima do monte. A voz saindo de um fogo sem consumi-lo lembra descrições modernas de vozes ou sons vindos de luzes. A instrução para Moisés não se aproximar demais tem paralelo em relatos onde testemunhas de OVNIs sentem calor ou radiação quando chegam perto. Para a ufologia, a sarça ardente pode ser reinterpretada como uma espécie de terminal de comunicação interdimensional ou interplanetária: Moisés falando com um avatar tecnológico de Yahweh. Isso concilia a tradição – de que nenhum homem pode ver Deus diretamente – com a ideia de um Deus altamente avançado se comunicando mediante um aparato, protegendo assim Moisés de sua presença direta.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Êxodo).

Êxodo 13:21-22 / 14:19-20 – A Coluna de Nuvem e de Fogo que Guia os Israelitas

Ao sair do Egito, “o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os alumiar…“. Mais adiante, quando o exército do Faraó persegue os israelitas, “o Anjo de Deus, que ia adiante do acampamento de Israel, deslocou-se e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou da frente e se pôs atrás, entre o acampamento dos egípcios e o de Israel. Era nuvem e trevas para aqueles, mas iluminava a noite para estes“. Os personagens são os recém-libertos hebreus no deserto e a manifestação visível da presença divina.

Sitchin identifica a coluna de nuvem/fogo como, provavelmente, uma nave-mãe ou shuttle dos Anunnaki que escoltou e supervisionou o deslocamento do povo. Ele salienta que a descrição é persistente e funcional: de dia parecia uma nuvem escura (talvez gases de exaustão), de noite brilhava como fogo (energia propulsora ou farol), mantendo-se sempre à frente (ou entre) do acampamento israelita. A movimentação tática da coluna – saindo da dianteira e posicionando-se atrás, emitindo trevas de um lado e luz do outro – é interpretada como ações deliberadas de um veículo inteligente sob comando. O Anjo de Deus que a guiava seria o piloto ou sistema controlador desse objeto voador.

A coluna de nuvem e fogo é um dos exemplos mais citados de possível escolta ufológica na antiguidade. Erich von Däniken e outros popularizaram a ideia de que os israelitas foram guiados por um OVNI por 40 anos. O próprio formato cilíndrico alongado remete ao tipo de UFO em forma de charuto relatado em tempos modernos.

Sitchin concorda que não era milagre metafórico: era uma realidade tecnológica. A presença constante da coluna serviu para comunicação e orientação, quase como um drone de vigilância dos Anunnaki. Quando Moisés entrava na Tenda da Congregação, a coluna de nuvem descia e ficava à porta da Tenda enquanto Deus falava com Moisés, o que Sitchin compara a um veículo aterrissando verticalmente próximo à tenda para estabelecer um canal de comunicação.

Esta imagem é incrivelmente congruente com práticas modernas de contato: um veículo de decolagem e pouso vertical que pousa e dele sai uma entidade para conversar. Portanto, a coluna de nuvem/fogo é a manifestação inequívoca de um objeto voador não identificado de origem inteligente na narrativa bíblica, cumprindo papéis de guia, protetor e arma de guerra climática.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Êxodo).

Êxodo 19:16-20 – A Teofania no Monte Sinai

Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e um fortíssimo clangor de trombeta (shofar), de maneira que estremeceu todo o povo… E todo o monte Sinai fumegava, porque Yahweh descera sobre ele em fogo…“. Yahweh chamou Moisés ao cume. Os personagens são Yahweh, Moisés e todo o povo de Israel acampado ao pé do Monte Sinai.

Sitchin oferece uma leitura audaciosa dessa cena, descrevendo-a em termos de uma aterrissagem controlada de uma nave de grande porte no topo do Sinai. Aponta que Yahweh avisou Moisés com antecedência para delimitar um perímetro ao redor da montanha e impedir o povo de subir ou tocar o monte, sob pena de morte, interpretando isso como protocolo de segurança similar ao isolamento de uma zona de pouso perigosa. A menção de que se alguém tocar o monte certamente será morto sugere riscos como forte calor, radiação ou força propulsora letal perto da nave.

A descida de Yahweh acontece envolta em nuvem densa, fogo, fumaça e terremoto. Esses elementos correspondem notavelmente a fenômenos físicos de um veículo descendo: ruído ensurdecedor (o som de shofar que aumenta de volume), vibração sísmica (tremor do monte) e liberação de gases e calor (fumaça e fogo subindo como de fornalha). Sitchin destaca que o texto diz “Yahweh desceu sobre o monte“, implicando um movimento físico de cima para baixo. Ele também foca no termo shofar: tradicionalmente traduzido como trombeta, mas Sitchin observa que literalmente significa chifre (amplificador) sonoro, e supõe tratar-se de um sistema de alto-falantes usado para que a voz de Deus fosse ouvida claramente pelo povo à distância.

A entrega dos Dez Mandamentos sob uma nuvem fumegante e estrondos já foi imaginada por escritores de ficção científica como um encontro com uma entidade alien avançada ditando leis. Sitchin deu contornos quase cinematográficos: temos aqui um landing module. Após pousar, Yahweh convoca Moisés para subir e entrar na presença divina – o que Sitchin compara a Moisés possivelmente entrando na nave ou plataforma de comando no cume. Sitchin argumenta que a precisão dos detalhes do Tabernáculo, que Moisés desce com especificações minuciosas, sugere que ele viu modelos ou protótipos, possivelmente dentro da nave divina. Quando Moisés desce do monte, seu rosto brilha, tanto que ele precisa cobri-lo; isso lembra efeito de radiação ou exposição intensa à energia, mais um indicativo de um ambiente altamente tecnológico.

Em resumo, a teofania do Sinai, sob a ótica de Sitchin, é um contato massivo e público com uma aeronave extraterrestre e seus ocupantes, cujo líder provê orientações éticas e logísticas a um grupo humano.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Êxodo).

Êxodo 25:10-22 / Números 7:89 – A Arca da Aliança como Instrumento de Comunicação Divina

Deus ordena a Moisés a construção de uma arca (baú) de madeira revestida de ouro, com dois querubins de ouro na tampa, dizendo: “Ali, entre os dois querubins sobre a Arca, eu me encontrarei contigo e te falarei“. Mais tarde, “quando Moisés entrava na tenda da congregação para falar com Ele, ouvia a voz do Senhor que lhe falava de cima do propiciatório que está sobre a Arca do Testemunho, entre os dois querubins“. Os personagens são Moisés, Aarão e sacerdotes, e a Arca dentro do santuário portátil.

Sitchin vê a Arca da Aliança não apenas como objeto sagrado, mas como um aparelho tecnológico multifuncional. Ele sugere que a Arca agia como uma espécie de rádio divino ou terminal de comunicação com a nave-mãe. A voz de Yahweh saindo de entre os querubins indicaria, para Sitchin, que aqueles querubins (tradicionalmente anjos alados) poderiam na verdade ser antenas ou projetores. O Santo dos Santos onde ficava a Arca era chamado Dvir em hebraico, que significa literalmente “o lugar da palavra/oráculo (falado)“, sugerindo que era um recinto de onde emanavam comandos audíveis de Deus.

A Arca da Aliança já foi comparada a um transmissor-receptor de rádio da era do bronze. Pesquisadores apontam que sua estrutura (madeira isolante revestida de ouro condutor por dentro e por fora) lembra um condensador elétrico, capaz de acumular carga. Isso explicaria por que Uza morreu ao tocá-la (descarga elétrica) e por que só sacerdotes autorizados, seguindo protocolos de isolamento, podiam manuseá-la. Esses protocolos vinham dos próprios criadores da Arca – os Elohim sabiam que ela era perigosa. Em termos modernos, a Arca e suas instalações associadas seriam um terminal de telecomunicação extraterrestre, permitindo que a voz de Deus – possivelmente um Anunnaki orbitando ou em outra base – se comunicasse em tempo real com o povo escolhido.

Esta interpretação confere coerência tecnológica aos episódios em que Deus fala de forma audível a tanta gente. Assim, a Arca da Aliança, para Sitchin e vários autores paleo-ufológicos, exemplifica como artefatos materiais mencionados na Bíblia podem ter sido equipamentos avançados dados aos humanos – parte central da estratégia de interação entre ETs (Elohim) e a humanidade na antiguidade.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Êxodo, Números).

III. Profetas e Veículos Celestes: Intervenções Aéreas e Transferência de Conhecimento
III. Profetas e Veículos Celestes: Intervenções Aéreas e Transferência de Conhecimento

Intervenções Aéreas e Transferência de Conhecimento

2 Reis 2:9-12 – A Ascensão de Elias ao Céu num Redemoinho de Fogo

O profeta Elias, ao encerrar sua missão, atravessa o rio Jordão com seu discípulo Eliseu. “E aconteceu que, indo eles andando e conversando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. Eliseu via isso e clamava: ‘Meu pai, meu pai! O carro de Israel e seus cavaleiros!’ E nunca mais viu Elias…“. Os personagens são o profeta Elias, seu sucessor Eliseu, e os “carros/cavaleiros de fogo” celestiais.

O arrebatamento de Elias é um transporte literal de um humano por uma aeronave alienígena. “Carro de fogo” e “cavalos de fogo” seriam termos de um observador antigo para algo como um veículo brilhante com propulsão. O redemoinho (torvelinho, turbilhão) indica uma coluna de vento giratório, coerente com a turbulência de um foguete ou nave decolando. Sitchin relaciona diretamente esse evento com outros: ele diz que assim como Enoque antes dele, e posteriormente Jesus, Elias foi levado vivo da Terra.

A ascensão de Elias é frequentemente mencionada como um avistamento clássico de UFO old-style. Até teólogos relativamente conservadores aceitam que a linguagem é palpável: havia algo visível, movente, incandescente. Pesquisadores ufológicos interpretam os cavalos de fogo não como animais literais, mas como as chamas de propulsão ou trens de pouso incandescentes de um veículo. O redemoinho sugere um efeito de rotor ou exaustão em rotação. Elias foi levado por amigos cósmicos em plena vista. Eliseu, como testemunha ocular, gritou reconhecendo aquilo como o carro (de guerra) de Israel e seus cavaleiros – possivelmente entendendo ser a mesma manifestação divina que outrora guiara Israel (a coluna de fogo) ou que combatia por Israel.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (II Reis).

Ezequiel 1 (e caps. 8-10) – As Visões de Ezequiel: A Carruagem Voadora de Yahweh

Eu, Ezequiel, vi, e eis um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem com fogo a revolver-se e um resplendor ao redor… Do meio desse fogo, surgia algo como quatro seres vivos… e rodas fulgurantes… E a semelhança acima de suas cabeças era como um firmamento, e sobre o firmamento uma espécie de trono, e nele, sentado, uma figura como de homem, brilhante…“. Os personagens são Ezequiel, um ser de aparência humana e a carruagem celestial.

A linha de interpretação técnico-mecânica proposta pelo engenheiro da NASA Josef F. Blumrich afirma que a visão de Ezequiel é “um dos mais memoráveis registros de encontros divinos“. Ezequiel descreveu um objeto voador complexo: uma nave principal (trono móvel) apoiada em 4 unidades de aterrissagem/locomoção (“rodas dentro de rodas com olhos” que seriam talvez janelas ou rotores). Os quatro seres vivos com faces de homem, leão, touro e águia, Sitchin considera serem astronautas em trajes, cujo capacete talvez ostentasse aqueles símbolos ou luzes. As asas ruidosas seriam as pás ou turbinas emitindo som de muitas águas (forte ruído).

Ezequiel sempre diferencia o objetivo (“a semelhança de um homem brilhante num trono“) do meio de transporte. Ou seja, Ezequiel viu uma aeronave pousar, da qual emergiu a Glória de Yahweh – a presença do próprio Deus ou de seu representante. Mais adiante, em Ezequiel 8, o profeta relata estar sentado em casa quando uma mão do espírito o agarra pelos cabelos e ele é elevado entre a terra e o céu até Jerusalém em visão. Ezequiel foi abduzido de forma consciente, levado possivelmente a bordo da nave para sobrevoar Jerusalém.

Em Ezequiel 40-48, o profeta relata ser levado novamente em visões de Deus e encontrar um homem brilhante que lhe mostra detalhadamente um futuro Templo. Ezequiel foi submetido a uma espécie de experiência de Realidade Virtual ou projeção holográfica, com o anjo/guia transmitindo a planta arquitetônica inteira, com medições exatas, mudando cenários como se usasse zoom e corte transversal.

A visão de Ezequiel tem longa história de interpretação ufológica. Blumrich calculou detalhes técnicos (por exemplo, um sistema de propulsão helicoidal nas rodas) e até patenteou um design de roda omnidirecional inspirado nisso. A importância de Sitchin é contextualizar: ele lembra que na Babilônia existia familiaridade com carruagens voadoras. Textos sumérios relatavam em linguagem diferente – carruagens voadoras dos deuses, a presença tangível e depois o afastamento deles. Assim, Ezequiel constitui a peça final do quebra-cabeça de Sitchin: a prova de que o Divino era de fato Extraterrestre.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Ezequiel).

Isaías 13:9-13, 56:5 – O Retorno de Nibiru e Sinais Celestes

As passagens de Isaías 13:9-13 e 56:5 descrevem o Dia do Senhor e a hoste para a batalha vindo de uma terra longínqua, com os céus e a terra sendo abalados. Os personagens envolvidos são o Senhor dos Exércitos, a Terra e o Céu.

Sitchin interpreta o “Dia do Senhor” como o retorno periódico do Décimo Segundo Planeta (Nibiru), causando cataclismos globais, abalando os céus e a terra. O Senhor dos Exércitos comandando uma hoste para a batalha de uma terra longínqua é visto como uma descrição da aproximação de Nibiru e seus efeitos gravitacionais.

Isaías 56:5, ao falar de um yad e um shem, é reinterpretado como monumentos apontando para o céu, comemorando atividade espacial de fogo, reforçando o shem como um veículo celestial. Isso sugere que a profecia bíblica se baseia em um ciclo astronômico previsível, e não em eventos puramente espirituais ou apocalípticos, reformulando a profecia como uma previsão de um evento cósmico cíclico.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Isaías).

Jó 9:7-9, 26:7-13, 38:31-32 – Conhecimento Cósmico e Eventos Planetários

O livro de Jó contém descrições do poder cósmico de Deus e do conhecimento de estrelas e constelações distantes, como a Ursa Maior, Órion, Sírius e Plêiades. Também menciona Tehom e o dragão tortuoso. Os personagens são o Senhor, as Constelações, Tehom e o Dragão.

As descrições do livro de Jó sobre o poder cósmico de Deus e o conhecimento de estrelas e constelações distantes são apresentadas como evidência da compreensão astronômica avançada dos Nefilim, que eles transmitiram aos primeiros humanos. A referência a Tehom (derivado de Tiamat) e ao dragão tortuoso em Jó 26:7-13 é ligada à epopeia suméria da criação (Enuma Elish), onde o planeta Tiamat foi destruído por Marduk (Nibiru), formando a Terra e o cinturão de asteroides. Isso implica que o relato bíblico em Jó é uma memória fragmentada de um evento cósmico real envolvendo o Décimo Segundo Planeta, transmitida através de tradições antigas.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Jó).

Salmos 18:9-10, 19:1-6, 29:3-10, 77:16-19, 104:5-9 – Veículos Divinos e Ciclos Celestes

O salmista descreve Deus descendo em um querubim e pairando nos ares sobre asas de vento. Há também menções ao Bracelete Partido e ao controle do Senhor sobre as grandes águas. Os personagens são o Senhor, Querubim, Águas, Bracelete Partido e Céus.

A descrição do salmista de Deus descendo em um querubim e pairando nos ares sobre asas de vento é interpretada como uma representação de um veículo divino. O Bracelete Partido no Salmo 19:1-6 é explicitamente ligado ao cinturão de asteroides, formado pela destruição de Tiamat por Marduk (Nibiru), reforçando a narrativa da batalha cósmica. Salmos 29:3-10 e 104:5-9 descrevem o controle do Senhor sobre as grandes águas e o recuo dos oceanos, que Sitchin conecta aos efeitos gravitacionais de Nibiru durante o Dilúvio. A aparição e desaparecimento periódicos do Senhor (Salmo 77:16-19) são vistos como o ciclo orbital de Nibiru, sugerindo um padrão cíclico e observável para as intervenções divinas.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Salmos).

Deuteronômio 12:23 e Números 11:1 – O Conhecimento Biológico dos Nefilim

Números 11:1 e Deuteronômio 12:23 mencionam o conceito de nephesh (alma/vida) estar no sangue. Os personagens envolvidos são Deus e o Povo.

Sitchin conecta o conceito de nephesh (alma/vida) estar no sangue ao conhecimento antigo de processos biológicos, possivelmente transmitido pelos Nefilim que se engajaram em engenharia genética. Isso é uma implicação sutil sobre a base científica das leis religiosas antigas, sugerindo que o que mais tarde foi codificado como lei espiritual tinha uma origem biológica, derivada dos Nefilim. Isso enfatiza a natureza científica de sua influência.

Estas passagens são da Bíblia Canônica (Números, Deuteronômio).

Josué 7:21 – A Influência Tecnológica na Indústria Antiga

Josué 7:21 menciona o bom casaco de Sinar (Suméria). Os personagens envolvidos são Acã e Josué.

O bom casaco de Sinar é apresentado como evidência da alta qualidade e da avançada indústria têxtil da Suméria, atribuído à influência dos Nefilim. Isso implica que mesmo itens mundanos da civilização antiga refletem as capacidades tecnológicas e industriais avançadas fomentadas pelos extraterrestres.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Josué).

1 Reis 9:26-28, 10:22 – A Busca por Recursos e a Agenda Alienígena

As passagens de 1 Reis 9:26-28 e 10:22 descrevem as expedições do Rei Salomão a Ofir e Társis para obter ouro e outros metais preciosos. Os personagens envolvidos são Salomão, Hiram, Ofir e Társis.

As expedições do Rei Salomão para obter ouro e outros metais preciosos são vistas como uma continuação do objetivo principal dos Nefilim na Terra: a extração mineral, especialmente ouro. O conhecimento dessas distantes localizações de mineração e os meios para alcançá-las (navios para longas viagens) originaram-se dos Nefilim, sugerindo um interesse econômico extraterrestre de longa data nos recursos da Terra.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (1 Reis).

Cântico dos Cânticos – Relações Sociais entre os Nefilim

No Cântico dos Cânticos, Sitchin nota o termo dod significando tanto amante quanto tio. Os personagens envolvidos são o Amante e a Donzela.

Há possíveis relações incestuosas ou familiares complexas entre os deuses (Nefilim), espelhando as genealogias do panteão sumério (por exemplo, a relação de Ishtar com seu tio Adad). Isso sugere uma estrutura social mais humana, e não puramente divina, entre os Nefilim, enfatizando sua natureza de carne e osso.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Cântico dos Cânticos).

IV. O Novo Testamento: Ecos da Presença Cósmica
IV. O Novo Testamento: Ecos da Presença Cósmica

Ecos da Presença Cósmica

Mateus 2:1-12 – A Estrela de Belém que Guiou os Magos

Uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, perguntando: ‘Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Pois vimos a Sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.’… E eis que a estrela que viram no Oriente ia adiante deles, até que, chegando, parou sobre o lugar onde o menino estava“. Os personagens são os magos (sábios), o rei Herodes, o menino Jesus e sua família em Belém, e a estrela misteriosa.

Modernas teorias ufólogos frequentemente a interpretam como um OVNI guiando os magos. Uma estrela literal seria incapaz de conduzir viajantes a um local exato, pois nenhum astro se move assim ou estaca sobre uma vila. A conclusão é que isto foi um exemplo clássico de um UFO guiando três homens sábios até um grande Mestre Interplanetário que nascera na Terra. Essa visão vê o fenômeno de Belém como uma luz controlada inteligentemente, talvez uma nave ou sonda brilhante de origem alienígena que intencionalmente orientou os magos. O fato de a estrela mudar de direção (indo primeiro a Jerusalém, depois ao sul, a Belém) e pairar sobre uma casa, reforça a ideia de um objeto voador guiado.

A Estrela de Belém se alinha a outras luzes guiadoras bíblicas (como a coluna de fogo do Êxodo) – seria uma manifestação de tecnologia alienígena, aqui talvez inaugurando uma nova fase religiosa na Terra. Jesus é parte de um ciclo messiânico possivelmente sincronizado com o retorno do planeta Nibiru. Ele notou que tanto Daniel (no Antigo Testamento) quanto Sir Isaac Newton estudaram profecias de Daniel e Apocalipse tentando prever o Fim dos Dias e a Segunda Vinda. Os eventos de Jesus (começando com o aparecimento da Estrela e terminando com a Ascensão) podem estar ligados a cronogramas astronômicos maiores, possivelmente envolvendo a órbita de Nibiru e a presença/ausência dos Anunnaki. Assim, se a primeira vinda de Cristo teve um sinal nos céus possivelmente tecnológico, a expectativa sitchiniana seria que no retorno desses seres (a volta de Nibiru ou o Armagedom), sinais semelhantes – OVNIs, nuvens do céu – voltariam a se manifestar.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Evangelho de Mateus).

Atos 1:9-11 – A Ascensão de Jesus Cristo e o Paralelo com Elias

Ditas estas palavras, enquanto eles (os apóstolos) observavam, Jesus foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o de seus olhos. E estando eles com os olhos fitos no céu enquanto Ele subia, eis que dois homens vestidos de branco se puseram ao lado deles, e disseram: ‘Homens da Galileia, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi levado ao céu, virá do modo como o vistes ir ao céu.“. Os personagens são Jesus ressuscitado, seus discípulos e dois seres angélicos.

A semelhança com a ascensão de Elias é notável. Ambos os casos envolvem um traslado vertical rumo aos céus na presença de testemunhas. No caso de Jesus, não há menção a carro de fogo, mas sim a uma nuvem que o envolveu e o ocultou. Essa nuvem é altamente suspeita de ser um OVNI camuflado ou um efeito de camuflagem. Em casos modernos, há relatos de OVNIs que se disfarçam de nuvens lenticulares. Aqui possivelmente uma nave veio dentro de uma nuvem e raptou Jesus diante dos discípulos. Os anjos poderiam ser a tripulação ou escolta, informando aos atônitos presentes que haveria um retorno.

Muitos entusiastas sugerem que Jesus foi levado por extraterrestres após completar sua missão. O retorno do mesmo modo então seria interpretado literalmente: quando ele voltar, virá “sobre as nuvens do céu com grande poder e glória” (Mateus 24:30), frase que evoca imagens de uma frota de naves brilhantes. Sitchin considerava a possibilidade do retorno dos Anunnaki nos Fim dos Dias e especulou se eventos apocalípticos descritos em Ezequiel, Daniel e Apocalipse não seriam referências veladas à movimentação do planeta Nibiru e de naves celestes. A ascensão de Cristo, portanto, seria a última ascensão registrada na Bíblia, fechando o ciclo iniciado com Enoque e Elias. Os dois homens de branco agem quase como porta-vozes técnicos, explicando o ocorrido como um procedimento: ele voltará assim como foi. Em termos tecnológicos, implica: foi levado em uma plataforma aérea oculta em nuvem, e deverá reaparecer um dia de modo parecido.

Esta passagem é da Bíblia Canônica (Atos dos Apóstolos).

Livro de Enoque (Bíblia Ortodoxa Etíope / Apócrifo) e Outras Escrituras Religiosas – O Retorno dos “Deuses”

O Livro de Enoque, embora não canônico para a maioria das tradições judaico-cristãs, é canônico para a Igreja Ortodoxa Etíope Tewahedo e é uma fonte importante para as interpretações ufológicas. O Livro de Enoque Capítulo 91 profetiza o retorno de Enoque à Terra milhares de anos depois. Há também referência às profecias de retorno em outras religiões, envolvendo figuras como Elias (judaísmo), Jesus (cristianismo), Al-Mahdi/Maomé (islamismo) e Kalki (hinduísmo). Os personagens envolvidos são Enoque, Elias, Jesus, Al-Mahdi/Maomé e Kalki.

O conceito de figura Divina deixando e voltando para a Terra em várias religiões, frequentemente sobre as nuvens do céu ou com exércitos do Paraíso, é interpretado pelos teóricos dos antigos astronautas como o retorno de seres extraterrestres em veículos ou aeronaves. Eles sugerem que as figuras santas esperadas podem ser, na verdade, nossos ancestrais alienígenas. Esta interpretação conecta as expectativas messiânicas e apocalípticas de diversas culturas a um evento cósmico recorrente, o retorno de Nibiru e de seus habitantes, os Anunnaki. A profecia não seria uma revelação espiritual, mas uma previsão baseada em ciclos astronômicos e na história de intervenções passadas.

O Livro de Enoque demonstra uma estratégia de expandir o corpo de evidências para além das escrituras tradicionalmente aceitas. Enquanto a Bíblia canônica oferece descrições ufológicas mais limitadas, textos apócrifos como Enoque, com seus relatos detalhados de Vigias e viagens celestiais, fornecem material mais rico e explícito para suas interpretações. Ao entrelaçar narrativas bíblicas, mitos sumérios e textos apócrifos como Enoque, Sitchin constrói uma história cósmica alternativa abrangente da humanidade.

Esta síntese, embora rejeitada mundo afora, cria uma narrativa coerente (dentro de sua própria lógica) e convincente que explica as origens humanas, as civilizações antigas e os fenômenos religiosos através de um único arcabouço extraterrestre. Isso levanta questões sobre a natureza do conhecimento antigo, sugerindo que a compreensão dos antigos sobre astronomia e calendários não era o resultado de observação e desenvolvimento humano, mas sim uma transferência de tecnologia ou revelação de seres superiores, implicando uma dependência intelectual da humanidade em relação aos Anunnaki.

O Livro de Enoque é Canônico na Etiópia e Apócrifo em outras tradições.

Conclusão: Deus, o Extraterrestre
Conclusão: Deus, o Extraterrestre

Deus, o Extraterrestre

As Escrituras – de Gênesis ao Novo Testamento – contêm múltiplas passagens onde a intervenção física de agentes divinos sugere tecnologia avançada, veículos aéreos e objetivos concretos. Os Elohim bíblicos nada mais eram do que seres extraterrestres de carne e osso, venerados como deuses, que moldaram os rumos da civilização primitiva.

Essas entidades, identificadas com os Anunnaki da antiga Suméria, teriam realizado desde a criação genética do Homo sapiens até aparições orientadoras (as teofanias) e punições catastróficas (Dilúvio, Sodoma). Os personagens bíblicos – Adão, Enoque, Noé, Abraão, Moisés, Jacó, Elias, Ezequiel, entre outros – seriam as testemunhas e colaboradoras humanas dessa grande interação interplanetária. Já no Novo Testamento, podem-se entrever ecos da mesma presença: luzes guiando, vozes vindas do céu, ascensões miraculosas – fenômenos que a ótica ufológica atual facilmente associa à ação de inteligências extraplanetárias benévolas acompanhando momentos-chave da história sagrada da Terra.

Em suma, os milagres bíblicos são a magia da alta tecnologia, e compreender isso permite unir tradição e ciência: os textos antigos deixaram pistas de um contato real com seres de outro mundo, interpretado em linguagem teológica. Conforme suas palavras finais, talvez seja o momento de reconhecer que “Deus, o Criador – ao menos o deus que interagiu tão diretamente conosco – era um extraterrestre“.

As interpretações apresentadas apoiam-se nas obras de Zecharia Sitchin, incluindo O 12º Planeta, A Escada para o Céu, Guerras de Deuses e Homens, Gênesis Revisitado e O Fim dos Dias, bem como em Encontros Divinos, onde Sitchin compila muitos desses episódios bíblicos sob uma perspectiva ufológica. Além disso, comparações foram feitas com pesquisas ufológicas contemporâneas, como a análise técnica da visão de Ezequiel e a interpretação da Estrela de Belém como objeto voador não identificado, demonstrando que a visão de Sitchin encontra ressonância no amplo campo da chamada arqueologia espacial e do misticismo ufológico moderno. Essas fontes em conjunto desenham um quadro onde Bíblia e UFOs convergem, oferecendo uma leitura fascinante – e controversa – da herança textual que há milênios intriga a humanidade.

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