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Os Livros de Gênesis

O livro “Gênesis” é o primeiro livro do chamado Velho Testamento da Bíblia , uma das escrituras sagradas do Cristianismo. Historicamente, acredita-se que tenha sido escrito entre os séculos XV e V a.C., embora a autoria seja atribuída principalmente, em um contexto muito específico, ao patriarca Moisés, um personagem importante no judaísmo, cristianismo e islamismo.

O livro de Gênesis narra eventos que ocorreram antes e durante os primórdios da história do povo judeu. Suas narrativas descrevem a criação do mundo, a origem da humanidade, a história de figuras como Adão e Eva, Noé e Abraão, e a formação de povos antigos. Mitos que remontam às antigas Mesopotâmia e Babilônia.

Moisés teria escrito o livro de Gênesis durante o período em que liderou os israelitas na travessia do deserto, após a libertação do cativeiro no Egito. Esse evento ocorreu por volta do século XIII a.C. O livro de Gênesis, de acordo com a tradição, teria sido composto para fornecer uma compreensão das origens do mundo, da humanidade e da relação entre Javé e o povo judeu. O livro contém histórias e genealogias que explicam a criação, a queda do homem, o dilúvio, a construção da Torre de Babel e as origens das doze tribos de Israel, entre outros eventos.

The Jewish Torah
The Jewish Torah

Acredita-se que Moisés tenha recebido essas informações através de uma revelação divina, tornando-o o autor tradicional do livro. No entanto, a autoria dos livros da Bíblia, incluindo Gênesis, tem sido objeto de debate entre estudiosos; inclusive, há várias teorias acadêmicas sobre a autoria e a composição desses textos. Alguns estudiosos argumentam que o livro de Gênesis pode ser uma compilação de várias fontes antigas e não necessariamente escrito na íntegra por um único autor.

O Velho Testamento, da qual o livro de Gênesis faz parte, é a primeira parte da Bíblia Cristã e compreende uma série de textos religiosos que têm raízes na tradição judaica. Ele é dividido em várias seções, incluindo os livros históricos, proféticos e poéticos. O Velho Testamento é uma parte fundamental da Bíblia Cristã e fornece a base da fé e da moral cristãs.

Gênesis também faz parte da Torá, que é a principal coleção de textos sagrados do Judaísmo. Para os muçulmanos, histórias e figuras de Gênesis também são mencionadas no Alcorão, tornando-o parte das escrituras islâmicas, embora com algumas variações e interpretações diferentes em comparação com a tradição judaico-cristã. Portanto, Gênesis possui importância não apenas no Cristianismo, mas também no Judaísmo e no Islã.

Zecharia Sitchin
Zecharia Sitchin

A Gênesis sob o olhar dos Anunnakis

“Gênesis Revisitado” é uma obra escrita por Zecharia Sitchin, publicada pela primeira vez em 1976. O livro é uma investigação arqueológica e teoria revisionista que explora a possibilidade de que antigos mitos e textos religiosos, como os da Bíblia cuja cosmogonia teve origem na antiga Mesopotâmia, Babilônia e Egito contenham pistas sobre a intervenção de seres extraterrestres na história da humanidade.

Zecharia Sitchin (1920-2010), autor de Gênesis Revisitado, foi um pesquisador e escritor cujo trabalho principal se concentrou em teorias relacionadas à antiga astronauta e à influência de supostos seres extraterrestres na história da Terra, particularmente em relação à mitologia suméria. Sitchin é mais conhecido por suas obras que popularizaram a “teoria dos antigos astronautas” e a interpretação controversa de textos antigos, em particular as tabuletas de argila cuneiformes sumérias.

Sitchin alegou que os antigos sumérios tinham conhecimento de uma raça de seres extraterrestres que visitaram a Terra em tempos antigos e que esses seres desempenharam um papel fundamental na formação da civilização humana. Sitchin interpretou os mitos e textos sumérios, como o épico Enuma Elish e as tabuletas de argila com inscrições cuneiformes, como evidência de suas teorias.

Em resumo, Zecharia Sitchin é conhecido por seu trabalho na promoção da teoria dos antigos astronautas. Suas obras continuam a ser lidas por alguns entusiastas da teoria dos antigos astronautas, mas são amplamente criticadas por especialistas em campos relacionados.

Sitchin sugere que, por meio de uma interpretação meticulosa dos mitos sumérios, encontramos referências a uma raça de seres chamados Anunnaki que teriam vindo à Terra de outro planeta, Nibiru. Esses seres teriam desempenhado um papel fundamental na criação da humanidade, influenciando nosso desenvolvimento e cultura. Toda essa história, para Sitchin teria dado originem a algumas das passagens do Velho Testamento.

Gênesis Revisitado
Gênesis Revisitado

O livro escrito por Sitchin mergulha profundamente na mitologia mesopotâmica e apresenta argumentos para a presença e interação dos Anunnaki com os antigos povos da Terra. Sitchin propõe uma visão alternativa da história da humanidade, sugerindo que muitos eventos descritos em textos antigos podem ser reinterpretados à luz da presença extraterrestre.

“Gênesis Revisitado” é, portanto, uma leitura cativante para aqueles que estão interessados em teorias revisionistas e exploração de mitos antigos. O livro desafia as concepções convencionais sobre a história humana e incita os leitores a reconsiderar a possibilidade de influência extraterrestre em nossa trajetória evolutiva, o que o torna intrigante e provocador para qualquer pessoa curiosa sobre as origens da humanidade.

Allan Kardecv
Allan Kardec

A Gênesis segundo o Espiritismo

“A Gênese – Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”, escrita por Allan Kardec e publicada em 1868, é uma das obras mais importantes do espiritismo. Este livro é um dos pilares da doutrina espírita, juntamente com outras obras de Kardec.

Allan Kardec foi o pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, um educador, escritor e filósofo francês do século XIX, mais conhecido por seu papel fundamental no desenvolvimento e na divulgação da doutrina espírita. Ele nasceu em 3 de outubro de 1804 em Lyon, França, e desencarnou em 31 de março de 1869 em Paris.

Allan Kardec é considerado o codificador do espiritismo, um sistema de crenças que se baseia na comunicação com os espíritos dos mortos por meio de médiuns. Sua obra mais famosa é “O Livro dos Espíritos” (Le Livre des Esprits), publicada pela primeira vez em 1857. Neste livro, Kardec fez uma série de perguntas a espíritos comunicantes por meio de médiuns, compilando suas respostas em um sistema de crenças e princípios que formaram a base da doutrina espírita.

Além de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec também escreveu outras obras importantes, como “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo“, “O Céu e o Inferno” e “A Gênese”. Essas obras visam esclarecer os princípios e práticas do espiritismo e promover a moralidade, a fraternidade e a busca pelo aprimoramento espiritual.

O trabalho de Allan Kardec teve um impacto significativo na disseminação do espiritismo, e sua influência estendeu-se a diversos países. Até hoje, o espiritismo é uma filosofia popular em muitas partes do mundo, particularmente no Brasil e em algumas nações europeias. Kardec é lembrado como o fundador da codificação do espiritismo e um dos principais defensores do movimento espírita.

A Gênese, de Allan Kardec
A Gênese, de Allan Kardec

O livro “A Gênese” explora a relação entre a ciência, a filosofia e o espiritismo, abordando questões como a criação do universo, a origem da vida e a natureza dos milagres e profecias. Através de uma perspectiva espírita, Kardec busca reconciliar as descobertas científicas de sua época com as crenças espirituais e oferece uma interpretação da Gênese à luz da doutrina espírita.

A obra convida os leitores a refletir sobre a interação entre o mundo material e o espiritual, bem como sobre o papel dos milagres e das profecias na compreensão da realidade. “A Gênese” é um livro que desperta o interesse de quem deseja explorar os ensinamentos e a filosofia espírita, oferecendo uma perspectiva única sobre temas fundamentais da existência humana.

O Caminho do Meio

“A Gênese”, de Allan Kardec, e “Gênesis Revisitado” de Zecharia Sitchin são duas obras que abordam temas distintos e pertencem a diferentes contextos de crenças e filosofias. Se não, vejamos:

1. Contexto Espírita: “A Gênese”, escrito por Allan Kardec, é uma obra central do Espiritismo, uma doutrina que se baseia na comunicação com os espíritos e na crença na reencarnação. Kardec explora conceitos como mediunidade, reencarnação, moralidade e os ensinamentos dos espíritos superiores. A ênfase é colocada na compreensão espiritual da vida e na busca por conhecimento que promova o progresso moral e espiritual.

2. Contexto Ufológico: Já o livro de Zecharia Sitchin, “Gênesis Revisitado”, segue uma perspectiva ufológica, sugerindo que antigas narrativas, especialmente as sumérias, contêm indícios de intervenção extraterrestre na história humana. A obra explora a ideia de que os Anunnaki, seres de outro planeta, influenciaram o desenvolvimento da humanidade. Sitchin adota uma abordagem revisionista para reinterpretar mitos e textos antigos à luz da presença extraterrestre.

Allan Kardec nos aponta uma visão espírita aonde uma legião de espíritos degredados teriam sido enviados para à Terra para uma nova fase de suas evoluções. Enquanto que Zecharia Sitchin aponta que a vida humana teria se dado por meio de uma ciência genealógica realizada pelos Anunnaki.

Embora ambos os livros explorem conceitos e mitos, eles o fazem a partir de perspectivas radicalmente diferentes. “Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo” enfoca a espiritualidade, a moralidade e a compreensão da vida após a morte; enquanto que “Gênesis Revisitado” aborda a ideia de visitantes extraterrestres na antiguidade. Cada obra é representativa de suas respectivas tradições e sistemas de crenças e atrai leitores com interesses distintos em filosofia e ufologia.

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